Resultado foi de 5,1 que representa alto índice de infestação do mosquito
Aedes aegypt.
Por Rádio Catedral
A Prefeitura de Juiz de Fora divulgou o primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2024, realizado em janeiro e que registrou resultado de infestação de 5,1, o que representa alto índice de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
Apesar do resultado, o número é inferior ao apontado no mesmo período em 2023, quando foi registrado o índice de infestação de 7, como destacou o Subsecretário de Vigilância em Saúde, Jonathan Ferreira Thomaz, que ressaltou ainda a importância das ações de combate, com o apoio da população.
Conforme a Vigilância em Saúde a maioria dos focos do mosquito estão dentro das residências. O tipo de depósito mais frequente foram banheiros/vasos sanitários em desuso, pneus, lixos, ralos, vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso.
De acordo com a PJF, a partir dos resultados, seguirá reforçando a vistoria dos imóveis, desenvolvendo ações de educação em saúde e sensibilização da população, para eliminação e cuidado com os possíveis criadouros do mosquito.
Além de participar ativamente na prevenção contra as arboviroses, a população pode ajudar com denúncias anônimas sobre focos do Aedes aegypti em Juiz de Fora e região. O sistema MonitorAr é uma ferramenta que tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya. É um sistema em que as pessoas podem realizar denúncias de locais de criadouros do mosquito.
A população também pode auxiliar no combate por meio de denúncias de possíveis focos, através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, ou pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br. Denúncias também podem ser feitas em qualquer um dos 11 postos do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga) espalhados pelo município.
Morte na região
Na região, o município de Barbacena, no Campo das Vertentes, confirmou nesta sexta-feira a primeira morte por dengue. De acordo com o painel de monitoramento de casos, em Minas Gerais já são 36.227 casos confirmados de dengue até o momento, 56 óbitos em investigação e outros seis já confirmados.
LirAa
O LirAa consiste em um método simplificado para obtenção rápida de indicadores entomológicos e permite conhecer a distribuição do vetor Aedes aegypti dentro da região. Com o nível de infestação, os órgãos de saúde conseguem traçar as estratégias de combate, como ações de mobilização social, mutirão de limpeza, vistorias e ações em conjunto de fiscalização, ações educacionais e campanhas de conscientização.
O Ministério da Saúde preconiza que, para se ter o melhor controle do Aedes aegypti, o indicador deve ser sempre de no máximo 1%. Entre 1% e 3,99%, o município entra em alerta para infestação pelo mosquito. E acima de 3,99%, o município é considerado com alto índice de infestação pelo Aedes aegypti.
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