Por Fabíola Castro e Roberta Oliveira
Em entrevista para rádios na manhã desta quinta-feira (2), a Prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, falou sobre as obras do Hospital Regional da cidade que segundo anúncio do Governo de Minas, na primeira quinzena do mês de abril, não terão continuidade.
De acordo com o Executivo mineiro as obras iniciadas em 2009 e paralisadas em 2017 são inviáveis de serem retomadas depois que laudos e diagnósticos da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias do Governo de Minas Gerais (Seinfra) apontaram uma série de erros graves que colocam em dúvida a estabilidade do edifício destinado à unidade.
Após esse anúncio, também no mês de abril, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, esteve em Juiz de Fora quando anunciou que o Governo de Minas irá destinar R$ 70 milhões para o Hospital Regional Dr. João Penido, visando aumentar o número de leitos, além da reabertura do Pronto Atendimento que está fechado desde 2014.
A Prefeita de Juiz de Fora disse que apesar da decisão do Governo de Minas, ela entende que ainda não é algo definitivo.
Margarida disse ainda que a abertura do Pronto Atendimento do Hospital João Penido, de portas fechadas há 10 anos, não pode ser vinculada à desistência da continuidade das obras do Hospital Regional.
Margarida comentou ainda sobre outro anúncio do Governo de Minas com a intenção de destinar parte da verba do Hospital Regional para o Hospital Universitário da UFJF. Como destacado pelo Secretário de Saúde de Minas Gerais em sua visita à Juiz de Fora, no caso desse hospital a destinação seria para equipar a unidade, já que o HU está inserido no PAC do Governo Federal para conclusão da construção.
A chefe do Executivo juiz-forano disse que o HU tem primariamente a missão de ser um hospital de ensino, apesar de prestar também assistência, reiterando a sua posição da necessidade do Hospital Regional para Juiz de Fora.
A Prefeita de Juiz de Fora reforçou que tendo em vista tudo que já foi gasto com a estrutura existente na obra do Hospital Regional, é preciso que se busque outra solução.
Comments