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Monkeypox em cachorro é confirmada em Juiz de Fora - Infectologista fala sobre o caso

Por Fabíola Castro

Testes monkeypox/ varíola dos macacos | Foto: Dado Ruvic/Agência Reuters

As Secretarias de Saúde de Minas Gerais e da Prefeitura de Juiz de Fora confirmaram nesta terça-feira, 23, o primeiro registro de monkeypox em um animal. O caso positivo foi de um cachorro, de cinco meses, que teve contato com o dono, morador de Juiz de Fora, que foi um dos diagnósticos positivos da doença, entre os seis confirmados na cidade.


Segundo a nota da Secretaria Estadual de Saúde, é o primeiro relato de transmissão da doença do ser humano para animais em Minas Gerais, pode ser o primeiro do país e o terceiro no mundo.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, dono e cachorro passam bem, seguem em isolamento residencial e respeitando protocolos sanitários. O Estado informou ainda que o único contato humano domiciliar do paciente positivo está assintomático. Todos são monitorados pela Vigilância Epidemiológica.


Monitoramento identificou suspeita

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o dono do cão apresentou sintomas no dia 3 de agosto e cinco dias depois procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde houve a coleta da amostra para exame. O resultado foi positivo.


No período de isolamento, o dono teve contato com o filhote. No dia 13, apareceram as lesões na pele do animal, que são sintomas da doença. Após o relato da suspeita, um veterinário devidamente protegido realizou atendimento e a coleta de material para exame. Na última segunda-feira, dia 22, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) comunicou ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais sobre o resultado positivo no exame de biologia molecular da amostra recolhida no cachorro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o caso foi identificado graças ao monitoramento da Vigilância Epidemiológica da cidade, após o paciente informar que teve contato com o cachorro.


A Secretaria Estadual de Saúde explicou que o dono foi orientado a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação do cão e de higienização do local: uso de luvas, máscara, blusa de manga comprida e calça para proteção da pele, bem como desinfecção da área com água sanitária.

Infectologista fala sobre o caso


O Médico Infectologista, Doutor Marcos Moura, fala sobre a ocorrência deste caso de infecção com o vírus monkeypox em um cachorro.


Doutor Marcos Moura reforça os cuidados que devem ser tomados para evitar a transmissão da doença.


De acordo com o Infectologista, a doença tem se apresentado se forma branda no Brasil, o que não diminui a necessidade de cuidados e prevenção, e diante deste caso, não apenas com os humanos, mas também com os animais domésticos que convivem com as pessoas.


Os animais, assim como os humanos, são vítimas do vírus, conforme destacou o Médico Infectologista.


Outros casos

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até o momento, não havia evidência documentada no Brasil de transmissão da monkeypox do ser humano para animais ou de animais para o ser humano. Existem dois relatos no mundo, nos Estados Unidos e na França, onde a potencial transmissão de humano para o animal está sendo estudada.



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