Por Rádio Catedral
Nesta segunda-feira, 22, foram divulgadas duas notícias a respeito do registro de casos de monkeypox no país. O Ministério da Saúde lançou uma campanha de prevenção contra a doença, para conscientizar as pessoas sobre as formas de transmissão e os cuidados necessários.
Já o Boletim Epidemiológico do Estado apontou que Minas Gerais superou 200 casos confirmados. A maioria está concentrada em Belo Horizonte. De acordo com a Agência Brasil, a atualização mais recente divulgada do Ministério da Saúde indica 3.788 casos confirmados da doença no país.
Dados de Minas Gerais
No total, o Estado tem 206 diagnósticos positivos em pacientes que moram em Minas Gerais, a maioria registrada na capital - 161. Outros três casos foram notificados pelo Estado, mas os pacientes moram no exterior.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG), foram 1.206 notificações, 486 casos em investigação e 514 suspeitas descartadas até esta segunda-feira, 22.
Também de acordo com o mesmo Boletim Epidemiológico, Juiz de Fora tem seis casos confirmados. Além disso, Leopoldina e Barbacena também tiveram um caso confirmado cada um.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), até o momento não foi registrada no país nenhuma infecção em macacos e outros símios. E a pasta lembra que maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei.
Campanha Nacional de Prevenção à Monkeypox
Para divulgar as informações certas, o Ministério da Saúde lançou campanha para conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de monkeypox.
A Agência Brasil informou que a campanha reforça que a principal forma de prevenção é evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados como, por exemplo, copos, talheres, lençóis e toalhas. A fase de incubação do vírus pode ser de cinco a 21 dias e neste período é possível haver transmissão. Os sintomas mais comuns são febre, erupções cutâneas, ínguas, dor no corpo, exaustão e calafrios.
Está em andamento a negociação do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial de Saúde para a compra de 50 mil doses da vacina contra a doença, que serão usadas para proteger 25 mil profissionais da saúde que estão atuando nos casos. As remessas devem chegar em setembro ao país.
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