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Monkeypox ou varíola dos macacos: infectologista explica a doença

Atualizado: 22 de jul. de 2022

Por Fabíola Castro

*Foto: iStock.

A varíola dos macacos (Monkeypox) é considerada uma zoonose viral, ou seja, o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que os dados do Estado atualizados em 20 de julho, às 14h, registram 33 (trinta e três) casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Conforme o boletim, os pacientes estão estáveis e alguns ainda cumprem isolamento até o término do período previsto. Outros 48 casos foram descartados, 43 casos estão em investigação e 1 caso foi classificado como provável.


Em Juiz de Fora, um caso suspeito foi descartado no fim do mês de junho. E nesta última quarta-feira, 20, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou que a cidade tem mais um caso suspeito.


No quadro "Bendita Saúde" desta quinta-feira, 21, o infectologista Doutor Marcos Moura, explicou sobre a doença.


Confira:


O que é a Monkeypox ou varíola dos macacos? Como ela surgiu?

Como ocorre a transmissão?


Além dos sintomas na pele, as feridas que o senhor citou, podem existir outros sinais para a varíola dos macacos?


Em relação a essa doença, a situação é de alerta, é preciso se preocupar?


Então, a prevenção está relacionada com os cuidados de contato se houver lesões na pele?


Nota da Secretaria de Saúde de Juiz de Fora sobre caso suspeito


Sobre o caso suspeito de varíola do macaco em Juiz de Fora, divulgado nesta quarta, 20, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a Prefeitura de Juiz de Fora informou por meio de nota “que, como determina o protocolo, qualquer caso suspeito é passível de investigação e monitoramento. Todos os procedimentos necessários estão sendo seguidos. O exame do paciente já foi coletado e encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte".


A orientação dos órgãos competentes de saúde é isolar casos suspeitos e confirmados da doença, assim como monitorar as pessoas com quem os infectados tiveram contato. Profissionais de saúde precisam comunicar possíveis casos às Secretarias de Saúde locais e estaduais, além do próprio Ministério da Saúde, já que a doença é de notificação compulsória.

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