Por Fabíola Castro

Na manhã desta quarta-feira, 30 de agosto, em coletiva de imprensa, a Santa Casa de Juiz de Fora apresentou os 40 anos do serviço de transplante no hospital desde 1983 quando a primeira cirurgia de transplante de rim foi realizada entre duas irmãs. De lá pra cá mais de 1500 procedimentos foram realizados, segundo o coordenador do serviço e também presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o nefrologista Gustavo Fernandes Ferreira.
A Santa Casa possui os programas de transplante renal, de pâncreas e fígado ativos. O hospital recebe pacientes provenientes de 105 cidades dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.
Segundo Doutor Gustavo quando se realiza um transplante, o objetivo é justamente esse, para durar pelo menos 40 anos, como foi o caso das irmãs, que estavam presentes também na coletiva, a receptora com 75 anos e a doadora com 85 anos.
O médico nefrologista destacou a importância do sistema de transplante e captação de órgãos no hospital e no país, principalmente sendo do Sistema Único de Saúde (SUS), maior programa público de transplante do mundo.
Em 1983, foi realizado o primeiro transplante na Santa Casa de Juiz de Fora com milhares já realizados até hoje, passando por um período crítico apenas na pandemia da Covid-19, mas ainda assim não sendo suspensa a sua realização.
Além do destaque em Minas Gerais, de acordo com a ABTO, a Santa Casa ocupa o quinto lugar em transplantes no Brasil, no serviço que é 100% SUS.
Em 2022 foram 163 transplantes renais no hospital. Destes, 32 foram realizados com doador vivo e 131 com doador falecido.
No próximo mês, celebra-se a campanha Setembro Verde de incentivo à doação de órgãos e tecidos, reforçando a importância dessa iniciativa que salva vidas.
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