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Novas variantes do coronavírus

Por Fabíola Castro

*Foto: Site UFJF.

Com a pandemia crescendo no Brasil, o surgimento de novas variantes do coronavírus era uma questão de tempo, que foi encurtado devido ao descontrole da situação no país.


O Pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e especialista em Virologia, Professor Aripuanã Watanabe explica em entrevista sobre as variantes do novo coronavírus - causador da Covid-19 -, já detectadas no Brasil. Confira:



O que são essas novas variantes do Coronavírus?


O surgimento de novas variantes no Brasil tem a ver com o descontrole da pandemia no país?


Adicionado às pesquisas que já são realizadas em tempo recorde para dar conta do avanço da pandemia, também são desenvolvidos novos estudos para compreender as mutações e atestar a eficiência das vacinas disponíveis frente aos novos cenários possíveis? E há ainda mais alguma projeção quanto a essas variantes, elas podem continuar mutando? Até quando?


A variante brasileira é mais agressiva ou transmissível? Foi identificada apenas uma no Brasil?


Qual o perigo dessas variantes?


Essas variantes se espalham mais rapidamente, há a possibilidade das mesmas causarem reinfecção? Pessoas que já pegaram Covid-19 anteriormente podem ser infectadas novamente?


Já se sabe a eficácia das vacinas contra as novas variantes?


Em nossa região, alguma variante já foi detectada?


Ainda de acordo com o Professor Aripuanã Watanabe, "fabricantes internacionais já estão verificando e revisando a composição das vacinas para que, eventualmente, caso necessário, sejam incluídas proteínas das novas variantes". Segundo ele, "é um processo que dá para ser feito em um tempo relativamente curto". "Atualizar e modificar essas vacinas rapidamente é possível", conforme o professor. O que é preciso também é intensificar e agilizar o processo de vacinação da população.


A pandemia do novo coronavírus completa nesta quinta-feira, 11 de março, um ano do seu início, decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Vivemos nesse momento, um estágio ainda muito crítico que necessita de cuidados. O número de mortes diárias e novos contaminados é de milhares. Por isso, precisamos nos cuidar até que possamos estar todos vacinados!

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