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"Missão e serviço aos mais abandonados": o testemunho de fé de Santo Afonso Maria de Ligório

Padre Nelson Linhares e Padre Vanderlei comentam a história e o exemplo do fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, os Redentoristas.

Por Roberta Oliveira


Nesta terça-feira, 1º de agosto, a Igreja Católica faz memória de Santo Afonso Maria de Ligório, o fundador da Congregação do Santíssimo Redentor.


Nesta terça-feira, 1º de agosto, as paróquias redentoristas em Juiz de Fora celebram missas solenes em honra ao fundador às 19h na Igreja da Glória, no Morro da Glória e na Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Jardim Esperança.


Para entender um pouco sobre o testemunho deste jovem que encontrou no serviço aos mais necessitados a forma de atender à vocação inspirada por Deus, conversamos com o Padre Nelson Antônio Linhares, CssR, Superior Provincial dos Missionários Redentoristas de Minas-Rio-Espírito Santo e com o Padre Vanderlei Santos de Sousa, CSsR, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Juiz de Fora.


O advogado que se tornou porta-voz da Palavra de Deus aos pobres


Afonso Maria de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, em Nápoles, na Itália. Era filho de pais cristãos, ricos e nobres, que lhe deram todas as condições de estudo acadêmicos como religiosos.


Com 16 anos, formou-se em Direito Civil e Eclesiástico, atendendo os ricos e pobres com a mesma igualdade. Anos depois, ao perder uma causa de grande repercussão social por exclusiva interferência política, teve uma forte desilusão moral e decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa. Foi ordenado sacerdote aos 30 anos e dedicou o ministério aos mais pobres.


O Padre Nelson Antônio Linhares, CssR, Superior Provincial dos Missionários Redentoristas de Minas-Rio-Espírito Santo, contou que testemunhar a força da devoção dos pobres foi a semente para o surgimento da Congregação do Santíssimo Redentor.



Após se recuperar, Santo Afonso Maria de Ligório retornou à Nápoles. No entanto o coração dele pertencia às montanhas onde encontrou cura e propósito, como explica Padre Nelson Antônio Linhares.


O Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Perpétuo Socorro, Padre Vanderlei Santos de Sousa, CSsR, reforça o exemplo do fundador dos Redentoristas para os católicos.


Santo Afonso Maria de Ligório morreu com 91 anos em 1787. Deixou um acervo de 120 livros e tratados. Santo Afonso Maria de Ligório foi canonizado em 26 de maio de 1839 e é considerado um dos grandes santos da Igreja. E foi proclamado Doutor da Igreja, por Pio IX, em 1871. Em 1950, Pio XII o proclamou “Padroeiro celestial de todos os confessores e moralistas”.


E a comunidade redentorista de Juiz de Fora inaugurou neste ano a Queijaria Ligório, com carro chefe o queijo meia cura batizado em homenagem ao fundador.

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