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Hospital Universitário da UFJF realiza transplante de medula com doação de banco internacional


É a primeira vez que o Hospital realiza esse tipo de procedimento, chamado não aparentado. A medula veio da Inglaterra, trazida por um profissional de saúde, com intermédio do Redome.


Por Fabíola Castro


Uma paciente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF, sob gestão da Ebserh) recebeu a doação do banco internacional de medula e o transplante foi realizado na instituição. É a primeira vez que o Hospital realiza esse tipo de procedimento, chamado não aparentado. A paciente é Raimunda Souza de Almeida Carmo, mais conhecida como Duda, de 53 anos, moradora da cidade de Andrelândia, a cerca de 150 km de Juiz de Fora.


A medula veio da Inglaterra, trazida por um profissional de saúde, tudo intermediado pelo Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), pertencente ao Ministério da Saúde e com financiamento público. O Redome é responsável por reunir informações de doadores no Brasil e em articulação com outros bancos no exterior.


O professor da Faculdade de Medicina da UFJF, médico hematologista Doutor Abrahão Hallack, que faz parte do serviço de transplante de medula óssea (TMO) do HU, em entrevista para o quadro “Bendita Saúde” desta terça-feira, 21, falou sobre esse procedimento tão importante realizado no hospital.


Confira:


Uma doação do banco internacional de medula garantiu o transplante a uma paciente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). Como isso aconteceu?


A doença com a qual a paciente foi diagnosticada é a Aplasia de Medula Óssea. Como ela se caracteriza?



É a primeira vez que o Hospital realiza um transplante não aparentado. O que isso significa?



Para a paciente foi a sua saúde restabelecida, uma vida nova. E o que representa esse procedimento para o hospital?



Para quem precisa de uma doação desse tipo, o paciente fica em uma lista de espera?



Para além do grupo familiar, qual a importância das pessoas também se tornarem doadoras de medula? De realizarem o cadastro para uma possível doação em caso de compatibilidade com algum paciente que precise?



O banco que guarda esses possíveis doadores é o Redome?



Ainda que haja muitas pessoas dispostas a doar, a compatibilidade é difícil?



Nesse banco, o Redome, o número de doadores hoje é satisfatório?



Então, a partir de agora, com a realização desse transplante em Juiz de Fora nessa paciente, com essa possibilidade de trazer a medula de outras partes do mundo, a doação se torna mais fácil, mais possível?



E quanto à paciente, como ela está hoje?



Considerações finais!




Esse foi um procedimento importantíssimo realizado em Juiz de Fora que traz esperança para muitos outros pacientes. E reforça a importância do cadastro das pessoas para serem possíveis doadoras de medula. Quando alguém se cadastra em um Hemocentro ela não vai logo doar medula, ela vai ficar no banco, o Redome, e se em algum caso houver a compatibilidade, aí sim o procedimento será feito.


Os cadastrados para doação de medula ficam no Redome (Registro de Doadores de Medula Óssea). Todos os hemocentros do país são parceiros do INCA - Instituto Nacional do Câncer na realização dos cadastros de candidatos.


No Hemocentro de Juiz de Fora os interessados podem fazer o cadastro para doação de medula durante a semana e também aos sábados. A Rosani Martins, que faz parte da equipe da captação de doadores da Fundação Hemominas, já conversou com a Rádio Catedral em outras oportunidades e explicou sobre o cadastro para ser um possível doador de medula. Ouça:



Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade. O Hemocentro de Juiz de Fora fica na Rua Barão de Cataguases, S/N, no Centro. O telefone de contato é o (32) 3257-3100.


Na próxima quinta-feira, dia 23, no Bendita Saúde, Raimunda Souza de Almeida Carmo, a Duda, paciente do HU que recebeu o transplante de medula vinda da Inglaterra vai conversar com a Rádio Catedral, às 15h30!



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