Por Fabíola Castro
No último sábado, 17 de setembro, foi celebrado o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea que tem o objetivo principal de agradecer a todos os doadores, destacar a cooperação global no transplante, conscientizar o público em geral sobre a importância do registro como doador e o impacto do transplante na vida de quem precisa.
O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea foi criado pela World Marrow Donor Association (WMDA), uma associação global de registros de células-tronco do sangue, medula e/ou sangue do cordão umbilical e organizações que representam mais de 40 milhões de doadores de células-tronco do sangue de 55 países diferentes.
Desde o primeiro transplante de medula óssea realizado na década de 1950, mais de um milhão de pacientes receberam transplante de células-tronco do sangue para o tratamento de uma ampla variedade de cânceres e outras doenças sanguíneas e da medula.
Muitas vezes, o transplante usando células saudáveis de um doador pode ser a única chance de cura. Quando não há doador compatível na família, um doador não relacionado, que pode ser de qualquer parte do país e até de fora dele, pode ser a melhor combinação para o paciente.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue e consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
A pessoa interessada em ser doadora de medula faz o cadastro, mas não vai logo fazer a doação, isso somente ocorrerá em caso de compatibilidade com algum paciente que necessite.
Rosani Martins, da equipe de Captação de Doadores de Sangue e de Medula Óssea do Hemocentro Regional de Juiz de Fora - Fundação Hemominas, explica sobre esse processo de cadastro e possível doação de medula óssea.
Confira:
O que é a medula óssea?
O que leva uma pessoa a precisar do transplante de medula óssea?
Como a doação de medula é feita?
Para que haja a possibilidade do transplante é preciso que existam os doadores e quanto maior o número de pessoas cadastradas maiores são as chances de se encontrar um doador compatível para um paciente que precisa fazer o transplante de medula?
Então, é preciso que as pessoas interessadas em doar medula óssea façam esse cadastro. Como ele funciona? Depois de cadastrados os doadores, se houver compatibilidade com algum paciente como acontece esse processo da doação?
Como é a espera do paciente até encontrar esse doador compatível?
Reforçando, na Fundação Hemominas em Juiz de Fora, como fazer para se tornar doador de medula óssea?
É importante que cada vez mais pessoas façam o cadastro para serem doadoras de medula e também que mantenham os dados sempre atualizados. Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador será consultado. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados. Daí para seguir com o processo de doação serão necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas é que o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação.
Todos precisam saber da importância da doação de medula óssea, o que aumenta o número de candidatos do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
A Fundação Hemominas está localizada na Rua Barão de Cataguases, s/n – no Centro. O telefone de contato para mais informações é o (32) 3257-3100.
Yorumlar