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“Ele é amigo, exemplo e inspiração": conheça a história de uma devota de Santo Antônio

Por Roberta Oliveira

A Catedral de Santo Antônio é o cenário da história de devoção de Simone da Silva Motta de Oliveira | Foto: Simone da Silva Motta de Oliveira/Arquivo

Amigo, aliado, inspiração, exemplo, são muitos motivos que ajudam a desenvolver e fortalecer a relação entre uma pessoa e o santo de devoção. Santo Antônio é um dos mais populares no Brasil.


Todo mundo conhece alguma história de alguém que alcançou alguma graça por intercessão dele. Nós vamos contar uma história que começa com um coração partido e termina com ele repleto de amor, graças à ajuda de Santo Antônio.


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"Pôxa, Santo Antônio..."

Simone da Silva Motta de Oliveira nasceu em uma família católica em Juiz de Fora. Os pais fizeram questão de passar os valores para ela e para os irmãos. Ela contou que não tinha admiração específica por santos, até que a profissão a levou até a Catedral de Juiz de Fora.


E a vida a colocou diante de Santo Antônio, em um momento que Simone precisava acalentar o coração partido... Sem perder a forma despojada de conversar com o padroeiro.


E nesta conversa franca, Simone fez um pedido pela intercessão do padroeiro da Catedral.


"Tenho certeza de que tem um dedinho de Santo Antônio"


O tempo passou e, em menos de um ano, Simone teve a resposta de que Santo Antônio ouviu a prece. Agora, ela tinha um novo desafio: realizar a promessa.


A conversa ao pé de Santo Antônio teve outros dois capítulos importantes na vida de Simone: o matrimônio e a maternidade.



Casamento de Simone e Vinícius na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora | Foto: Simone da Silva Motta de Oliveira/Arquivo


"Santo Antônio é sinal de Deus"


Quatorze anos juntos, nove anos de casados, além do Antônio, neste ano nasceu a Elisa, que está com quatro meses. Simone comenta qual é o sentimento de ter Santo Antônio presente na vida dela e de que forma ele é uma inspiração.



Simone, Antônio e Vinícius, em registro antes do nascimento de Elisa. | Foto: Simone da Silva Motta de Oliveira/Arquivo

História de Santo Antônio

*Fonte: Catedral Metropolitana de Juiz de Fora


Doutor da Igreja, santo casamenteiro, protetor dos pobres, invocado para ajudar na busca de objetos perdidos. O padroeiro da Catedral, Santo Antônio, é um dos santos mais populares e com maior devoção em toda a nossa Igreja.


Nasceu em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo em 15 de agosto de 1195. Era de família nobre e rica. O pai, Sr. Martinho, ocupava o cargo de prefeito de Lisboa. A mãe, Dona Teresa, pertencia à alta nobreza. O menino teve uma boa educação: instrução moral, científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos, percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.


Com 15 anos, entrou para o Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho. Lá fez o noviciado e mudou seu nome para Antônio. Já em Santa Cruz concluiu sua formação e foi ordenado. Ocupou o cargo de porteiro e, assim, teve a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades Menores de São Francisco.


Foi também em Santa Cruz que aprofundou os seus estudos teológico-filosóficos e adquiriu a preparação necessária à escrita dos seus famosos Sermões. Mais tarde, ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos.


Foi enviado ao sul da França e por lá permaneceu dois anos pregando em Toulouse e Montpellier e desempenhando vários cargos na Ordem. Regressou à Itália como provincial da Emília Romanha. O navio em que voltou para Lisboa se perdeu em uma tempestade e foi parar em Messina, na Sicília, onde conheceu São Francisco de Assis. Assim, começou sua vida de pregação. Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos.

Já em Pádua, onde ensinou Teologia, retomou o trabalho da escrita e reestruturou seus Sermões, que ficaram famosos em várias lugares da Europa, contribuindo para o crescimento de sua fama de santidade.


Antônio tinha uma saúde muito precária. Tal fato, o levou para o Convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados. Ficou muito doente e teve hidropisia (acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo).


Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se cansado e esgotado. Os frades então decidiram levá-lo a Pádua, agasalharam-no e o colocaram em uma carro puxado por bois. A viagem era longa e ele foi piorando. Pararam em um povoado onde havia um convento franciscano. Recebeu os sacramentos, despediu-se de todos e cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231. Frei Antônio tinha apenas 36 anos de idade.


Após um brevíssimo processo - o mais rápido da história da Igreja – foi canonizado em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946, foi oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII.






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