Por Rádio Catedral

O proprietário da empresa Phormar Eventos, Luiz Henrique Resende de Queiroz, esteve na sede do Procon na manhã desta quinta-feira, dia 12. Ele foi prestar esclarecimentos a respeito de várias denúncias que têm chegado à agência do consumidor sobre a possibilidade de um calote geral em fundos de formatura.
Na investigação preliminar aberta pelo Procon, foi exigida a apresentação da quantidade de contratos ativos com fundos de formatura com especificação dos contratos e dos fundos contratantes, da identificação dos contratos em que houve movimentações bancárias não autorizadas, do valor total que se encontra pendente de restituição aos fundos e da forma de pagamento e prazo para restituições de valores.
A empresa tem até o final desta quinta-feira para protocolar resposta à notificação emitida pelo Procon na última segunda-feira. A superintendente do Procon, Tainah Marrazzo, descreve o comparecimento espontâneo dos representantes da Phormar como manifestação de boa-fé e respeito e afirma que há um compromisso moral da fornecedora em honrar os contratos e entregar os serviços. Ela também reforça que a desinformação e a espetacularização podem dificultar a resolução das demandas.
Na tarde desta quarta-feira, dia 11, o delegado responsável pelo caso Samuel Neri, disse que está investigando a suspeita de estelionato, mas ainda não há dados que comprovem o crime.
Nesta quarta-feira, Luiz Henrique também conversou com a imprensa e explicou que está se colocando à disposição da polícia.
A Polícia Civil informou que são cerca de 150 contratos e o montante movimentado por eles varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões de reais. As investigações continuam. Outras possíveis vítimas devem procurar a sétima delegacia para registrar o caso.
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