Por Rádio Catedral
Matias Barbosa confirmou o primeiro caso de febre maculosa em 2023. Esta é A 14ª notificação da doença em Minas Gerais no ano.
Em nota, o Departamento de Saúde de Matias Barbosa informou que foi notificado na última sexta-feira, 30 de junho. O paciente fez uma série de exames para investigação ainda no mês de maio. A unidade hospitalar deve realizar um novo exame para confirmação ou descarte do caso.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o paciente tem 62 anos e está em tratamento. É o terceiro caso na Zona da Mata, porque neste ano Manhuaçu registrou as mortes de dois homens de 28 e 54 anos.
Em nota, com dados até 5 de julho, são 12 casos de pacientes que se curaram, quatro mortes e um caso ainda em investigação em Curvelo, além do caso confirmado em Matias Barbosa.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que o número de casos está dentro do esperado no período, onde costuma haver aumento na incidência da doença. Entre 2018 e 2022, foram 190 casos registrados em Minas Gerais, com 62 mortes.
Prevenção
A principal forma de prevenir a febre maculosa é evitar o contato com o carrapato, mais comum no período de seca. Eis algumas orientações úteis, sobretudo em caso de frequência em campos e pastos onde há animais silvestres, como pacas e capivaras, ou de manejo de gado, cavalos, cabras ou mesmo de cães e gatos infestados pelo parasita transmissor:
Uso de repelentes à base da substância Icaridina, que são eficazes na prevenção de picadas por carrapatos;
Uso de roupas de cor clara, vestimentas longas e calçados fechados (preferencialmente com meias brancas e de cano longo);
Uso de equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza de pastos);
Evitar se sentar e deitar em gramados em atividades de lazer como caminhadas, piqueniques, pescarias etc;
Examinar o corpo periodicamente, tendo em vista que quanto mais rápido o carrapato for retirado do corpo, menor a chance de infecção;
Se verificados carrapatos no corpo, retirá-los com leves torções e com o auxílio de pinça, evitando o contato com unhas e o esmagamento do animal;
Utilização periódica de carrapaticidas em cães, cavalos e bois, conforme recomendações de profissional médico veterinário;
Limpeza e capina periódica de áreas de vegetação passíveis de cuidados.
Comments