Tribunal de Justiça nega habeas corpus a mulher presa em JF por agiotagem
- Radio Catedral

- 30 de jun.
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Por Rádio Catedral

A Sétima Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu manter presa uma mulher acusada de integrar uma organização criminosa que praticava agiotagem e extorsão na cidade de Juiz de Fora.
Segundo as investigações, o grupo operava com empréstimos a juros abusivos — que chegavam a 60% ao mês — e utilizava ameaças e até invasões às residências das vítimas para garantir o pagamento das dívidas.
A acusada foi presa em junho do ano passado e pediu liberdade provisória, alegando ser mãe de uma criança de 10 anos. O pedido foi inicialmente acolhido por um dos desembargadores, mas acabou rejeitado pela maioria da turma julgadora.
Prevaleceu o entendimento do desembargador Paulo Calmon Nogueira da Gama, que considerou haver risco à sociedade e às investigações, além de indícios de que a mulher atua em uma associação criminosa articulada e perigosa.
Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o COAF, também apontaram movimentações financeiras milionárias, incompatíveis com a renda dos envolvidos. O desembargador Marcílio Eustáquio acompanhou esse voto.
Com isso, a acusada segue presa preventivamente enquanto o processo continua em andamento na Comarca de Juiz de Fora.
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