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Santo Agostinho nos indica que a esperança está em Deus, explica Padre Elílio

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


Santo Agostinho - Imagen: Apologistas da Fé Católica
Santo Agostinho - Imagen: Apologistas da Fé Católica

Em 2025, muitas pessoas tiveram o interesse na vida e testemunho de Santo Agostinho despertado após a eleição do Papa Leão XIV, em maio.


O cardeal Robert Francis Prevost pertence à Ordem de Santo Agostinho, da qual foi superior geral de 2001 a 2013, liderando a congregação em nível mundial. Em quase quatro meses de pontificado, ele citou frases e ensinamentos de Santo Agostinho em pronunciamentos, homilias e nas catequeses.


Padre Elílio Faria de Matos Júnior, coordenador do Curso de Filosofia, destaca que Santo Agostinho considerava a esperança uma das virtudes que sustentam a vida cristã.




Santo Agostinho ressaltava que a esperança em Deus sustenta a caminhada dos cristãos na terra, como explica Padre Elílio.




História de Santo Agostinho, doutor da Igreja Fonte: Site da Canção Nova


Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, em Tagaste, África. Foi educado na fé católica pela mãe, Santa Mônica, mas não seguiu o exemplo. Agostinho amava a vida, os prazeres, cultivava amizades, teve paixões,buscava divertimentos e distrações. Em Cartagena, onde estudou, teve um filho, Adeodato, de um relacionamento com uma moça com quem não se casou.


Ao ler “A felicidade consiste nos bens que não perecem: sabedoria, verdade, virtudes”, de Hortensius, de Cícero, Agostinho passou a buscá-las. Começou pela Bíblia, mas não a entendeu. Passou por outra doutrina que também não o satisfez. Foi para Roma em 382, apesar de ter dito para a mãe que estava em Cartagena.


Depois conseguiu uma cátedra de Retórica em Milão. Ainda inquieto, começou a seguir os sermões do santo Bispo Ambrósio, para entender as capacidades dialéticas e as palavras do Bispo o atingem profundamente. Neste meio tempo, Santa Mônica se transferiu para Milão, permanecendo ao lado dele, sobretudo, com as orações.


Em agosto de 386, desorientado e confuso, deixando-se levar por um pranto copioso e desesperado, pareceu-lhe ouvir uma voz: “Pega e lê”! Achou que a voz o convidava a tomar em mãos as Cartas de Paulo, que estavam sobre a mesa, e a abri-las por acaso.

E leu: “Comportemo-nos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rm 13, 13-14).


Depois disso, mudou de vida e se dedicou totalmente a Deus. Foi batizado por Santo Ambrósio na noite entre 24 e 25 de abril de 387. Desejoso de regressar à África, partiu para embarcar no porto de Óstia, onde Santa Mônica faleceu. Entre o fim de 390 e início de 391, estava na basílica de Hipona, na Argélia, onde o Bispo Valério falava sobre a necessidade de um presbítero na diocese. Por entusiasmo popular, Agostinho foi conduzido diante do Bispo, que o ordenou sacerdote.


Ele morreu em Hipona no ano 430 depois de Cristo. Deixou numerosos escritos, onde conseguiu conciliar “fé e razão”.




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