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Rodoviários realizam manifestação no Centro de JF

  • Foto do escritor: Silvia Carvalho
    Silvia Carvalho
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral

Divulgação/Sinttro
Divulgação/Sinttro

Trabalhadores do transporte público de Juiz de Fora realizaram, no início da tarde desta quinta-feira (28),  uma manifestação na Avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade. Por cerca de 40 minutos, os ônibus ficaram parados em parte das avenidas Getúlio Vargas e Rio Branco. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro) reforçou que a ação não se tratou de uma paralisação.


O movimento aconteceu após a assembleia que rejeitou a proposta feita no encontro do dia 25 de agosto no Ministério do Trabalho de reajuste de 5,6% podendo chegar a 6% em janeiro,  manutenção do valor do vale-alimentação sem desconto ao trabalhador e a concessão de um ticket extras no valor fixo de R$ 350. Alteração da regra de adicional, sendo que acima de 2h, o percentual pagto cai de 100% para 50%. A categoria quer um reajuste de 12% no salário e nos tíquetes.


Segundo o Sinttro,  o protesto serviu para a categoria reivindicar e expor as dificuldades nas negociações salariais da categoria, que considera a Prefeitura omissa diante do impasse,além de estar em atraso com o repasse dos subsídios para as empresas. Em julho deste ano, os rodoviários paralisaram os ônibus durante 4 horas.


Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou  que a situação do subsídio ao transporte público está regularizada, e ressalta que o pagamento é destinado exclusivamente à manutenção da tarifa vigente e da gratuidade assegurada conforme os critérios já estabelecidos no município.


Já o Consórcio Via JF informou que a paralisação promovida pelo sindicato é ilegal e irregular, e reafirmou que vem atuando na resolução do reajuste salarial da categoria. Ainda na nota, o consórcio reitera o compromisso com o diálogo transparente, a mediação das autoridades competentes e a continuidade do serviço público essencial, buscando sempre soluções equilibradas e pautadas nos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e boa-fé.




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