Por Roberta Oliveira
Muitas vezes em filmes e seriados, a imagem do outono é de árvores e plantas com folhas laranjas, no período de transição para o inverno, nos países do Hemisfério Norte. A característica da vegetação no Brasil é diferente da encontrada em países do hemisfério norte.
No entanto, o Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora tem um exemplar da árvore que é conhecida como “Rainha do Outono”: a “Liquidambar styraciflua”.
Possivelmente, ela foi plantada pela família Krambeck e tem idade estimada de 60 anos.
O professor Breno Moreira, o diretor do Jardim Botânico, fala um pouco sobre as características do exemplar esta árvore de grande porte.
De acordo com as informações, a “Liquidambar styraciflua” apresenta potencial para reflorestamento visando à produção de madeira de baixa densidade, que pode ser utilizada para diferentes finalidades, como movelaria, caixaria, paletes, compensados e polpa.
O diretor do Jardim Botânico, professor Breno Moreira reforça que, apesar de parecer, não é a mesma árvore cujas folhas são o símbolo do Canadá.
Para conhecer e tirar fotos da “Liquidambar styraciflua”, basta visitar o Jardim Botânico. O diretor Breno Moreira explica como encontrar a “Rainha do Outono” e deixa um convite para aproveitar as atrações do local.
A visitação ao Jardim Botânico é gratuita. Ele fica na Mata do Krambeck, com entrada pela Rua Coronel Almeida Novaes,246, no Bairro Santa Terezinha. Funciona de terça a domingo, de 8h às 17h com entrada até 16h. Outras informações podem ser consultadas no site do Jardim e nas redes sociais Instagram e Facebook.
O Jardim Botânico tem 82,7 hectares de área preservada, equivalentes a 116 campos de futebol, abrangendo a área antes denominada Sítio Malícia. Outros dois sítios, Retiro Velho e Retiro Novo, compõem a Mata do Krambeck, totalizando 372,7 hectares.
Por meio de ações de educação ambiental, podem trocar saberes sobre a sociobiodiversidade e compreender os usos, as relações ecológicas e as dimensões culturais que envolvem um dos biomas mais ameaçados do Brasil.
No parque, é possível apreciar cerca de quinhentas espécies vegetais, entre plantas nativas, populações raras ou em extinção. A fauna local é uma atração à parte, pois a área é rota de aves migratórias transitórias. O visitante pode observar espécies de diferentes regiões do país.
O público vai ter acesso livre a cerca de dez hectares que incluem trilha; roteiros de visitação; lagos com decks; galerias de arte; bromeliário e orquidário com coleções botânicas. Estudantes da UFJF vão estar dispostos, em pontos específicos do Jardim, para dar orientações e informações durante os passeios.
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