Por causa de impasse na negociação salarial, juiz-forano fica 4h sem transporte coletivo
- Radio Catedral

- 25 de jul.
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Por Rádio Catedral

Durante quatro horas entre a tarde e a noite de quinta-feira (24), motoristas do transporte coletivo de Juiz de Fora paralisaram as atividades, em meio às negociações por reajuste salarial. Os ônibus foram estacionados ao longo das avenidas Rio Branco, Getúlio Vargas e Andradas, impactando o trânsito nas principais vias da cidade.
Em notas nas redes sociais, a Prefeitura informou que a Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU) notificou as empresas tão logo soube da paralisação. E quando os ônibus voltaram a circular, agentes de trânsito acompanharam a situação.
Posicionamento do Sinttro
A paralisação começou às 15h. Como a Rádio Catedral divulgou, nas redes sociais, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro), Vagner Evangelista, ressaltou que o movimento é decorrente de um impasse nas negociações salariais com a categoria, que pleiteia reajuste de 12% e o sindicato patronal ofereceu 2,5%
Os ônibus só voltaram a circular às 19h. O vice-presidente do Sinttro Claudinei Janeiro fala que não há novas paralisações previstas até a reunião no Ministério do Trabalho na próxima semana.
Posicionamento do Consórcio Via JF
Em nota após o início da paralisação, o Consórcio Via JF, responsável pela operação do transporte coletivo, confirmou o impasse quanto ao índice de reajuste, e considerou a paralisação ilegal. Segundo o consórcio, o movimento ocorre durante uma fase ativa de negociação coletiva, sem o cumprimento das etapas jurídicas previstas na Lei de Greve.
À noite, em outro posicionamento o Consórcio Via JF reiterou “compromisso com a legalidade, a continuidade do serviço público e, sobretudo, com os usuários que dependem do transporte coletivo urbano diariamente”.
Disse também que “permanece aberto ao diálogo com as autoridades competentes e demais partes envolvidas, com vistas à construção de uma solução equilibrada e viável para o reajuste salarial dos rodoviários”.
E ressaltou que busca “uma negociação que contemple os legítimos interesses das partes, sem causar prejuízos à população e em consonância com os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e do interesse de todos”.









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