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Operação Hígia revela esquema de milícia privada com participação de policiais em Ubá

  • Foto do escritor: Silvia Carvalho
    Silvia Carvalho
  • há 12 horas
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


Fotos: Divulgação/MPMG
Fotos: Divulgação/MPMG

O Ministério Público de Minas Gerais, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil, deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 17 de dezembro, a Operação Hígia. A ação investiga a atuação de uma suposta milícia privada formada por agentes públicos e particulares na região.

 

Segundo as investigações, um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá utilizava estrutura e pessoal da polícia mineira para prestar serviços ilegais de segurança privada em municípios da Zona da Mata. O esquema contaria ainda com a participação de outras pessoas, incluindo empresários.

 

Durante a operação de hoje, foram cumpridos dez mandados de busca domiciliar e três mandados de afastamento de cargos públicos. Três policiais civis foram retirados das funções. Um deles foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Nas diligências, a polícia apreendeu armas, documentos, aparelhos eletrônicos e encontrou uma quantia significativa de dinheiro em espécie na casa de um dos empresários investigados.

 

A operação mobilizou seis promotores de Justiça, dez delegados e cerca de cinquenta policiais civis. As apurações apontam que o principal investigado, preso preventivamente desde novembro do ano passado, coordenava um grupo que prestava serviços ilegais de escolta armada e segurança privada mediante pagamento.

 

De acordo com o Ministério Público, foram encontradas planilhas de pagamento, escalas de trabalho, registros de movimentações bancárias e outros documentos que comprovam a participação de servidores públicos e agentes privados no esquema. A ação é um desdobramento da Operação Segurança Máxima, que já havia resultado na apreensão de bens de alto valor, como veículos importados e até uma aeronave.


Até o momento, o Ministério Público já apresentou três denúncias contra os envolvidos, que respondem por crimes como milícia privada armada, falsidade ideológica, corrupção passiva e obstrução de investigação de organização criminosa.

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