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MPMG deflagra operação contra uso ilícito de parlatório por advogadas em penitenciária de Muriaé

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 25 de jul.
  • 1 min de leitura

Por Rádio Catedral


Foto: Divulgação/MPMG
Foto: Divulgação/MPMG

O Ministério Público de Minas Gerais deflagrou, nesta semana, a Operação Desordem, com foco em combater o uso indevido dos parlatórios da Penitenciária Doutor Manoel Martins Lisboa Júnior, em Muriaé, na Zona da Mata.


Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco, e as Promotorias de Justiça da cidade, advogadas estariam utilizando de forma sistemática o direito de acesso ao parlatório para intermediar comunicações ilícitas entre presos e pessoas do lado de fora da cadeia. As investigações apontam que essas profissionais têm ligação com o Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do país.


O objetivo dessas comunicações seria garantir a continuidade de atividades criminosas, como o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e até ações violentas, mesmo com os líderes presos.


Com autorização da Justiça, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas das investigadas e nas celas dos detentos envolvidos. Durante a operação, celulares, documentos e dispositivos eletrônicos foram apreendidos, e agora passam por análise para confirmar a prática dos crimes.


Ainda como parte da decisão judicial, foi determinada a suspensão temporária do direito das advogadas envolvidas de realizarem atendimentos presenciais na penitenciária, como forma de interromper o fluxo das comunicações ilegais.


De acordo com os promotores de Justiça, a medida reforça o compromisso do Ministério Público com a defesa da ordem pública e o combate às organizações criminosas, atuando com firmeza sempre que houver desvio de garantias legais para fins ilícitos.

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