Futebol e sociedade: professor analisa visibilidade do futebol feminino com a Copa do Mundo

Por Roberta Oliveira

Foto: Thais Magalhães/CBF

Está em andamento a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023. As melhores seleções do mundo disputam o título na Austrália e na Nova Zelândia. A promessa é de que seja o maior mundial de todos os tempos – seja nos gramados ou na visibilidade da modalidade.

Daqui a pouco, às 8h, as brasileiras entram em campo no início da caminhada para levantar a taça pela primeira vez. No sábado, dia 29, o Brasil enfrenta França e encerra a participação na primeira fase contra a Jamaica, às 7h, no dia 2 de agosto.

Para ter esta análise, o Catedral Notícia trouxe uma entrevista com o professor do curso de Educação Física da Estácio e doutor em Psicologia, Emerson Duarte.

O futebol é para todas as pessoas

O primeiro ponto que ele destaca é mostrar que o esporte está inserido na mudança da sociedade. Afinal, uma lei de 1941, do governo de Getúlio Vargas proibiu as mulheres de jogar futebol no Brasil, por ser considerada uma “atividade incompatível com as condições de sua natureza” como dizia o artigo 54 do decreto 3.199 que regulamentou o desporto no país. A norma foi revogada em 1979.

O professor do curso de Educação Física da Estácio e doutor em Psicologia, Emerson Duarte reforça que agora elas podem escolher a prática esportiva que quiserem praticar.

Com a promessa de maior transmissão e divulgação do futebol feminino, Emerson Duarte considera que o impacto será positivo entre as garotas e os garotos de todas as idades.

A prática conjunta desde a infância, contribui para a formação de melhores cidadãos. O professor Emerson Duarte comenta que os garotos deixam de ver as garotas como rivais ou inferiores e passam a defender a presença de todos em campo.

Assim como ocorre na Copa do Mundo de futebol masculino, como o torneio disputado no Catar, no ano passado, a Prefeitura de Juiz de Fora, a UFJF e o Governo de Minas Gerais decretaram ponto facultativo para o início do expediente.