Por Roberta Oliveira
Nesta quinta-feira, 15 de setembro, devotos em seis cidades da Arquidiocese de Juiz de Fora celebram Nossa Senhora das Dores. Momento de reflexão para os católicos sobre as sete dores da Virgem Maria durante a crucificação de Jesus Cristo.
Sobre o significado desta festividade mariana, o Jornal Boa Nova trouxe as análises do Arcebispo Metropolitano Dom Gil Antônio Moreira e dos padres José de Anchieta Moura Lima e José Domício.
Dom Gil Antônio Moreira destacou a inspiração de Nossa Senhora ao vencer as dores da vida dela, relacionadas ao filho, Jesus Cristo.
Maria é apoio e conforto no sofrimento
No editorial do Jornal Boa Nova desta quinta-feira, 15, Padre José Domício refletiu sobre a busca de conforto e apoio em Maria para suportar os momentos de sofrimento na nossa vida ou na vida de pessoas amadas.
Inspiração para acreditar na Vida Eterna, diz Padre Anchieta
O pároco solidário da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Lima Duarte, Padre José de Anchieta Moura Lima, destacou que todos que enfrentam sofrimento podem se inspirar na força da Virgem Maria.
Ao refletir sobre as dores, Padre Anchieta reforçou que devemos enxergar a alegria e a vitória de Maria e de Jesus.
Em Lima Duarte, nesta tarde, às 14h haverá concentração na Igreja Nossa Senhora do Rosário de onde sairá a procissão com as imagens da Padroeira e dos padroeiros das comunidades. Em seguida, às 15h, será celebrada a missa na Matriz.
Festividades na Arquidiocese
Há programação nesta quinta-feira, 15, em honra à Nossa Senhora das Dores ou à Nossa Senhora da Piedade nas paróquias nos bairros Grama, Igrejinha, e na capela do Bairro Solidariedade em Juiz de Fora.
A padroeira também é celebrada em Bias Fortes; em Lima Duarte; em Taruaçu, distrito de São João Nepomuceno; em Rochedo de Minas; no Distrito de Dores do Paraibuna, nas igrejas do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores e na Capela Nossa Senhora da Soledade, em Santos Dumont.
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História da devoção à Nossa Senhora das Dores*
“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos a Sua compaixão, piedade; Suas sete dores, cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Essa devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
O culto a Nossa Senhora das Dores teve início em 1221 no Mosteiro de Schonau, Germânia. A festividade de Nossa Senhora das Dores, celebrada em 15 de setembro, iniciou-se em Florença, Itália, em 1239 através da Ordem dos Servos de Maria.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, porque é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas também porque, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Dessa forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, e sim oblação de si para uma civilização do Amor.
*Fonte: Site da Canção Nova
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