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Dia Nacional da Doação de Órgãos: médico fala da importância desta iniciativa

Por Fabíola Castro

*Foto: Getty Images/iStockphoto.

O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, foi criado por lei em 2007 para realizar campanhas de estímulo à doação. Ao promover a Campanha Setembro Verde, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos alerta para a diminuição do número de doadores em razão da pandemia. Alguns órgãos podem ser doados em vida, como rim e fígado. Outros dependem do diagnóstico de morte cerebral e de autorização da família. Um único doador pode salvar até cinco vidas.


No Brasil, a doação de órgãos só é feita após a autorização familiar. Por isso, quem quer ser um doador deve manifestar este desejo a sua família.


O médico nefrologista, coordenador do serviço de transplante da Santa Casa de Juiz de Fora e Presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Dr. Gustavo Fernandes Ferreira, em entrevista para o quadro "Bendita Saúde" desta terça-feira, 27, explicou sobre a doação de órgãos e a importância de se entender melhor sobre esse assunto.


Confira:


Como é definida ou como se dá a doação de órgãos? Ela pode ser proveniente de doador vivo e não vivo?


Como se dá o transplante?


Quais outros órgãos podem ainda ser doados?


O Brasil é um dos países que mais realizam transplantes de órgãos no mundo?


Mas ainda assim, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão é grande? Essa espera pode demorar quanto tempo?


Como o senhor comentou, o transplante é uma cirurgia garantida pelo SUS?


É preciso conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e como se dá essa autorização?


Como são as etapas do procedimento?


Em Juiz de Fora, na Santa Casa, são realizados transplantes? Quais?


Qual a importância de destacar e celebrar esse Dia Nacional da Doação de Órgãos?


Obrigada, Dr. Gustavo, pela entrevista e esclarecimentos.


Apesar da ampliação da discussão sobre a doação de órgãos nos últimos anos, trata-se ainda de um assunto polêmico e de difícil entendimento, resultando em um alto índice de recusa familiar.


Segundo informações do Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh, só em Minas Gerais, seis mil pessoas aguardam na fila pelo transplante. E o Dr. Gustavo citou, na entrevista, que esse número é de mais de 50 mil brasileiros esperando pela doação de um órgão no país todo.


Segundo divulgou a Santa Casa de Juiz de Fora, um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou três motivos principais para essa alta taxa de recusa, que não ocorre só no Brasil: incompreensão da morte encefálica, falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e religião.


Missa na Santa Casa de Juiz de Fora


Nesta terça-feira, dia 27, a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos, em parceria com o Serviço de Transplante da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, realizam uma Missa em Ação de Graças em intenção das almas dos doadores falecidos. A Celebração será às 18h, na Capela Senhor dos Passos (Santa Casa).


A tradicional celebração já acontece há alguns anos no Dia Nacional da Doação de Órgãos com objetivo de homenagear e agradecer aos doadores e seus familiares. Também visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.








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