Por Rádio Catedral com informações da Agência Minas
A próxima sexta-feira (24) é a Black Friday. A data importada dos Estados Unidos é marcada pela promessa de preços atrativos e promoções imperdíveis do comércio, físico e virtual. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) orienta que os consumidores tenham cautela para evitar prejuízos e não cair em golpes.
De acordo com a corporação, os registros mais recorrentes na Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor são as compras em sites e perfis de rede social falsos e a aquisição de produtos falsificados, vendidos como se fossem originais.
Por isso, a delegada Elyenni Célida, reforça algumas dicas para os consumidores aproveitarem a Black Friday sem ter problemas.
Atenção aos detalhes, reforça PCMG
Desde o início do processo de compra, o consumidor precisa ficar atento aos detalhes, como o valor total e as parcelas, juros, prazo de entrega, valor do frete e, principalmente, se não está incluído no valor, de forma oculta, algum tipo de seguro ou garantia estendida não autorizada pelo comprador.
Outra dica é pesquisar os preços dos produtos com antecedência, para saber se houve a prática do “tudo pela metade do dobro”, que é quando, dias antes, as empresas aumentam os preços dos produtos para, na Black Friday, reajustar aos valores originais.
Casos em que produtos sejam divulgados com os preços muito abaixo do praticado no mercado também requerem atenção, pois são um forte indício de fraude.
Ter todos os registros da interação é importante para, em caso de golpe, o consumidor deve denunciar o crime, seja em uma delegacia da Polícia Civil ou por meio da Delegacia Virtual, em caso de estelionato.
Quanto ao registro de ocorrência na Delegacia Virtual, o sistema gera uma mensagem ao usuário, por e-mail, informando o número do Registro de Evento de Defesa Social (Reds), bem como a forma de acessá-lo no site do Sistema Integrado de Defesa Social (Sids), para imprimi-lo.
Para que as investigações tenham sequência, é necessário que o denunciante faça o pedido de representação.
Compras pela internet
O ideal é optar por sites conhecidos. É possível pesquisar a reputação de empresas por meio do site consumidor.gov.br. O Procon também dispõe de uma lista de endereços eletrônicos que devem ser evitados.
A Polícia Civil de Minas Gerais ainda reforça os cuidados com sites estrangeiros e ofertas encaminhadas por redes sociais ou e-mail, mesmo aquelas enviadas por pessoas conhecidas. Nesses casos, a orientação é que a compra seja realizada diretamente no site da empresa, digitando o endereço no navegador.
É importante também que o consumidor atualize o antivírus no dispositivo em que será efetuada a compra e que escolha uma rede confiável (evitar redes públicas). Para verificar a segurança do site, a orientação é conferir o https na URL, o cadeado na barra de navegação e a inscrição "Site Seguro".
Orientações sobre as formas de pagamento
O Pix e o cartão de crédito são formas mais seguras de efetivar o pagamento, se comparadas ao boleto bancário. No entanto, o consumidor deve estar atento a empresas que só aceitam boletos bancários, Pix ou transferências. Todas as formas de pagamento exigem precauções:
Pix: conferir dados do recebedor e redobrar os cuidados quando o beneficiário é pessoa física;
Boleto bancário: conferir todos os dados, como nome da empresa, data, CNPJ, entre outros;
Cartão de crédito: optar pelo cartão virtual único (oferecido pela maioria das instituições financeiras por meio de aplicativo), nunca entregar ou enviar fotos do cartão e não salvar dados de cartão para compras futuras;
Cartão por aproximação: qualquer pessoa que tiver acesso realiza compras facilmente, por isso, atenção redobrada
Cartilhas da PCMG
A Polícia Civil dispõe de uma cartilha com os principais golpes cometidos atualmente, além de uma cartilha com informações sobre direitos do consumidor. Os documentos com essas informações podem ser acessados por meio do site da PCMG.
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