Por Fabíola Castro
No quadro "Bendita Saúde" desta quinta-feira (2), em entrevista, a Médica Oncologista Pediátrica, Dra. Tereza Cristina Esteves falou sobre o câncer infantojuvenil.
Nas crianças e adolescentes, o câncer costuma dar sinais e se desenvolver rapidamente, por isso é muito importante ficar atento a qualquer alteração tanto física, quanto de comportamento. O diagnóstico precoce da doença faz toda a diferença.
O reconhecimento imediato do câncer infantojuvenil pode ser difícil, pois os sintomas podem se misturar aos das doenças e ferimentos típicos da infância. Crianças podem ficar doentes ou ter hematomas que podem mascarar os primeiros sinais de câncer, por isso é importante que os pais levem seus filhos ao pediatra, regularmente, além de estarem atentos a quaisquer sinais ou sintomas persistentes.
Nas últimas quatro décadas, segundo informações do INCA – Instituto Nacional do Câncer, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.
Confira a entrevista:
O que é o câncer infantojuvenil?
Quais os tipos de câncer mais freqüentes nesse público?
Quais sinais e sintomas devem ser observados e procurar ajuda médica?
Como é feito o diagnóstico?
O tratamento como é realizado?
A prevenção como é feita?
As chances de cura nas crianças, quais são?
Após a cura, após finalizar o tratamento, é ainda preciso fazer algum tipo de acompanhamento?
Onde buscar atendimento em Juiz de Fora?
O Departamento de Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente tem um espaço exclusivo para a atenção à saúde de crianças e adolescentes com idades entre zero e 19 anos. Os serviços abrangem a atenção primária e secundária, incluindo consultas, exames, grupos e ambulatórios temáticos. Ele fica na Rua São Sebastião, 772/776, Centro e tem funcionamento de 7h ás 17h. E, se caso for preciso, o atendimento pode ser buscado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que devem fazer os encaminhamentos necessários.