'Aprender com Santo Antônio a viver na simplicidade', destaca Padre Anchieta
- Radio Catedral

- 13 de jun.
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Por Rádio Catedral

Nesta sexta-feira (13), a Igreja Católica faz memória de Santo Antônio, franciscano e doutor da Igreja.
Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo nasceu em 1195 em Lisboa. Com 15 anos, entrou para a Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho e foi ordenado sacerdote, aos 24 anos, encaminhado à carreira de filósofo e teólogo. No entanto, conheceu a família dos franciscanos, se encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos. Por isso, decidiu testemunhar Jesus com todas as forças, e abraçou a vida itinerante na pobreza, decidiu seguir os passos de Francisco e deixou a ordem de Agostinho.
Escolheu ser chamado de Antônio em veneração a Santo Antão. Assim que entrou na Ordem Franciscana, foi enviado para Marrocos. Lá ele ficou tão doente, que retornou e foi ao encontro do “Pobre de Assis”, que o autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho.
No entanto, o maior destaque de Santo Antônio foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Ele atraía grandes multidões com as pregações, passava diversas horas no confessionário e reservava, para si, momentos de retiro em solidão.
O Padre José de Anchieta de Moura Lima, Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Lima Duarte, destacou que o legado de Santo Antônio foi saber comunicar a palavra de Deus.
No ano em que a Campanha da Fraternidade 2025 abordou a Ecologia Integral, Padre Anchieta lembrou que Santo Antônio também é um exemplo desta comunhão entre ser humano, meio ambiente e fé em Deus.
Padre Anchieta lembrou que Santo Antônio optou por viver como Jesus ensinou e congregou no testemunho o que aprendeu das raízes agostinianas e da vida franciscana, mente e coração, pesquisa teórica, prática das virtudes, estudo e oração.
Morando em Pádua, viveu para a pregação da palavra de Cristo, servindo à família franciscana ocupando altos cargos de serviço na Ordem. Ele morreu aos 36 anos, em 13 de junho de 1231. Cinco dias após a morte, depois de uma longa discussão, houve uma grande procissão até a Igreja de Santa Maria em Pádua, onde ele foi sepultado.
O local se tornou um ponto de peregrinação até hoje, e os relatos de milagres e graças são inúmeros. Santo Antônio foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 30 de maio de 1232, 11 meses e 19 dias após a morte. Padre Anchieta comenta como Santo Antônio é uma inspiração para os católicos.
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