'É importante viver este momento de Conclave com espírito de fé', destaca Padre Elílio
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Por Rádio Catedral com informações do Vatican News e da CNBB

Nesta quarta (7), primeiro dia do Conclave, os cardeais votantes já deixaram a Casa Santa Marta rumo à Capela Sistina. A primeira votação está marcada para 11h30, com previsão de resultado a partir de 14h/14h30.
Dentro das medidas para proteção ao sigilo do conclave, todos os sistemas de transmissão de sinais de telecomunicações móveis de rádio no território do Estado da Cidade do Vaticano foram desativados. O sinal será restabelecido após o anúncio da eleição do Sumo Pontífice.
Com os procedimentos para o Conclave em andamento em Roma, não significa que os católicos em todo mundo estão excluídos. O momento é de fé e oração. E de união em prol da melhor escolha, conforme o Espírito Santo.
Padre Elílio de Faria Matos Júnior, professor de Teologia Moral do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio comenta como toda a Igreja Católica deve se envolver no Conclave.
Padre Elílio destaca que o Conclave faz parte das formas de garantir o cumprimento da sequência das orientações de Cristo.
Padre Elílio de Faria Matos Júnior, professor de Teologia Moral do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio encerra reforçando o pedido para os católicos rezarem pelos cardeais votantes.
"A Igreja deve estar unida em fé e amor, e a liderança deve ser uma ferramenta para alcançar essa unidade".
A frase de Santo Inácio de Antioquia inspirou o editorial do Jornal Boa Nova com Padre Camilo.
Cardeais Brasileiros no Conclave
Oito cardeais brasileiros estão em Roma. Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, arcebispo emérito de Aparecida do Norte (SP), não pode votar, mas participou das discussões e pode receber voto.
Dos sete cardeais brasileiros votantes, dois estão no segundo conclave: Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e Dom João Braz Aviz, arcebispo de Brasília à época, participaram da votação que elegeu o Papa Francisco, em 2013.
Os outros cinco estão estreando no processo de escolha do próximo papa: Dom Jaime Spengler; arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB; Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador; om Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; Dom Paulo Cezar Costa, atual arcebispo de Brasília e Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus.

Dinâmica do Conclave
Para ser eleito, é necessário que um nome alcance dois terços dos votos. Se o quórum for alcançado, o cardeal será questionado se aceita ser Papa e por qual nome gostaria de ser chamado.
As cédulas são queimadas com um produto que forma a fumaça branca. O anúncio oficial — o tradicional “Habemus Papam” — costuma ocorrer entre 45 minutos e uma hora depois, com o novo Pontífice se apresentando na sacada da Basílica de São Pedro.
Se não houver a maioria, os votos serão queimados com um produto químico que gera a fumaça preta. Ocorrendo isso hoje, as atividades serão encerradas com a oração das Vésperas na Capela Sistina, e às 14h30 no horário brasileiro, os cardeais retornarão à Casa Santa Marta.
Nesta quinta-feira (8), o Conclave será retomado por volta de 2h30 da madrugada no horário brasileiro quando, após orações na Capela Paulina, os cardeais retornam à Capela Sistina. De acordo com a CNBB, estão previstas quatro votações, nos seguintes horários brasileiros:
5h30: Fim de votação; só haverá fumaça se de fato um papa for eleito;
7h: Fim de segunda votação e, caso não haja papa, a fumaça preta sairá da chaminé;
12h30: Fim de votação; novamente, só haverá fumaça se de fato um papa for eleito;
14h: Fim de nova votação e, caso não haja papa, a fumaça preta sairá da chaminé.
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