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Vozes negras: os desafios e conquistas na comunicação e no cinema

  • Foto do escritor: Silvia Carvalho
    Silvia Carvalho
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


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O segundo episódio da série “Vozes Negras: Presente, Passado e Horizonte” destaca a presença de profissionais negros e indígenas nos campos da comunicação e do audiovisual. A proposta é refletir sobre como esses espaços contribuem para a construção de narrativas próprias e para a ampliação da representatividade nos meios de produção de conteúdo.


O episódio aborda o papel da comunicação como ferramenta de transformação social, especialmente quando utilizada para registrar vivências, denunciar desigualdades e fortalecer identidades. A discussão também inclui a importância de profissionais que atuam no jornalismo, na publicidade, no cinema e em outras áreas da mídia.


A jornalista e professora Tâmara Lis comenta como ampliar perspectivas e disputar discursos é fundamental para que vozes historicamente silenciadas sejam reconhecidas.

Tâmara também destaca o desafio atual para jovens profissionais negros e negras, especialmente no processo de ocupação de espaços e na necessidade de preparo e formação contínua.

 


A reflexão aponta para uma mudança estrutural maior, que depende não apenas da abertura de portas, mas da permanência qualificada nesses espaços. Esses desafios impactam diretamente a construção das narrativas e a forma como profissionais negros ocupam funções de liderança no jornalismo e nas mídias em geral, conforme explica Tâmara.


O cineasta AponPuri, vencedor do Festival de Cinema Primeiro Plano 2025, explica que a obra “Cor de Rosa” aborda temas como identidade, memória e trajetória pessoal, acompanhando a jornada de um jovem que busca preencher um vazio interno enquanto se envolve em escolhas complexas ao longo da narrativa.


A figura do boto, presente na mitologia indígena, inspira a construção do personagem e dialoga com elementos de ancestralidade e oralidade. Ao interpretar esse papel, ele reforça a possibilidade de produzir um cinema de qualidade, com histórias sensíveis e duradouras, que ampliam perspectivas e valorizam diferentes modos de existir.


Ao longo da história do cinema, muitas narrativas foram apresentadas a partir de perspectivas limitadas, o que acabou gerando representações imprecisas sobre diversos grupos e culturas. Com o tempo e o acesso ampliado às ferramentas de produção audiovisual, mais pessoas passaram a contar suas próprias histórias, oferecendo olhares mais completos e alinhados às suas vivências.


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