Testemunho de coragem na defesa da fé: católicos celebram Santa Bárbara na Arquidiocese de Juiz de Fora
- Silvia Carvalho
- há 19 horas
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Por Rádio Catedral

Celebrada pela Igreja Católica nesta quarta (4) de dezembro, Santa Bárbara é uma das mártires mais populares do cristianismo. A jovem deu um testemunho de conversão sincera, firmeza na defesa da fé mesmo diante do sofrimento.
Símbolo de coragem, confiança e entrega total a Deus, ao longo dos séculos, a devoção se espalhou pelo mundo. Santa Bárbara se tornou padroeira de quem trabalha em atividades de risco, tornando-se padroeira dos Bombeiros, mineiros, artilheiros, militares do fogo e de todos os que lidam com explosivos. É também invocada como protetora contra tempestades, raios e trovões
Na Arquidiocese de Juiz de Fora, é dia de festa Santa Bárbara do Monte Verde (MG), às 12h, haverá almoço festivo. À tarde, show de prêmios. A novena segue às 19h, até domingo (7). E à noite, leilão de prendas e apresentação musical.
Em Matias Barbosa, haverá missa às 19h na capela na rua Ponte do Arco, 275, no Bairro Ponte do Arco.
Em Rochedo de Minas, a capela em Roça Grande, a festa da padroeira começa com missa às 19h. Na sexta, no mesmo horário, momento de reflexão com o Apostolado da Oração e no sábado, a missa será às 18h, seguida de funcionamento da cantina.

História de Santa Bárbara
Fonte: Site Cruz Terra Santa
Bárbara nasceu no século II na Turquia. Era filha única de Dióscoro, um rico e nobre morador de Nicomédia. Para ela não viver no meio da sociedade corrupta daquele tempo, ele a fechou em uma torre, onde ela era ensinada por tutores de confiança.
Aos 17 anos, jovem e bela, Bárbara começou a receber pretendentes, mas não os aceitava porque não percebia neles amor verdadeiro. O pai enxergava a situação como um problema sério, porque os costumes o obrigavam a casar a filha. Então, decidiu permitir que ela visitasse a cidade, ela conheceu os cristãos, a mensagem de Jesus, o mistério da Santíssima Trindade e a resposta de que Deus Pai era o criador de tudo e todos e ela se converteu de todo o coração. Ela foi batizada por um padre de Alexandria, passou a ser uma jovem fervorosa e cheia de virtudes cristãs: em Jesus Cristo ela encontrou o sentido mais profundo de sua vida.
O pai determinou uma obra na torre, ela fez mudanças, de duas para três janelas, e esculpiu uma cruz no local. Dióscoro questionou e ela explicou “três janelas em homenagem ao Deus Uno e Trino, Criador de todas as coisas. E a Cruz lembrava o sacrifício do Filho de Deus para salvar a humanidade.”
Diante da filha irredutível na fé cristã, o pai se enfureceu e a denunciou ao prefeito que ordenou que ela fosse torturada para renegar a fé. Mesmo diante do sofrimento, a jovem persistiu firme na defesa de Cristo. Outra jovem, Juliana, reconheceu os carrascos e também foi condenada à morte. As duas foram levadas pelas ruas, sob os gritos de populares até fora da cidade. Santa Bárbara foi mutilada e, sem seguida, degolada pelo pai. Em seguida, foi ouvido um trovão, um raio riscou o céu e atingiu Dióscoro, que morreu imediatamente.
Santa Bárbara é a 'protetora contra relâmpagos e tempestades', além de ser nomeada Padroeira dos artilheiros, dos mineradores e das pessoas que trabalham com fogo. Testemunho de busca pela verdade e coragem na defesa da fé, a festa de Santa Bárbara é celebrada na Igreja Católica e na Igreja Ortodoxa.









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