Terceira dose: vacina Covid-19
- Radio Catedral
- 24 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de ago. de 2021
Por Fabíola Castro

Alguns países estão discutindo ou já começaram a ministrar uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 em sua população, principalmente diante do avanço da variante Delta do coronavírus. Cada país tem adotado diferentes orientações sobre essa dose de reforço.
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na segunda-feira (23) que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai avançar no país somente depois de o Brasil consolidar a aplicação da segunda dose da imunização contra a doença.
A resposta do Ministro da Saúde foi dada após ele ser questionado sobre a possibilidade de um reforço na vacinação contra a Covid-19. Conforme o Ministro, “A OMS (Organização Mundial da Saúde), ditou uma posição no sentido de que não se avançasse na terceira dose enquanto a segunda dose não fosse aplicada na maior parte na população global”.
De acordo com o Ministério da Saúde, embora o Brasil tenha alcançado um número elevado de pessoas vacinadas com a primeira dose, mais de 8,5 milhões de brasileiros deixaram de voltar ao posto para receber a segunda. Aproximadamente, 55 milhões de brasileiros completaram o esquema vacinal com as duas doses ou dose única do imunizante.
O Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Médico Pneumologista, Dr. Júlio Abreu, explicou sobre essa possibilidade de aplicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.
Além de se vacinar, as medidas de segurança precisam continuar como uso de máscaras, higienização freqüente das mãos e evitar aglomerações, principalmente diante da circulação da variante Delta em nossa região.
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) confirmou, na manhã desta segunda-feira, dia 23, casos de variante Delta do coronavírus no município. Conforme divulgado, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) tem realizado amostras na macrorregião sudeste, e conseguiu identificar oito pacientes de Juiz Fora, a partir de exames RT PCR e sequenciamento genético, como prováveis para esta variante. A coleta de material foi realizada entre os dias 2 e 6 de agosto.
Segundo a Secretária de Saúde de Juiz de Fora, Ana Pimentel, “Com os resultados, pode-se dizer que já ocorre a transmissão comunitária, ou seja, não é mais possível realizar o rastreamento dos infectados e a origem do vírus. Isso nos força a redobrar a atenção e os cuidados com a saúde, mantendo todas as medidas de segurança em ordem. Fundamental continuar usando a máscara, higienizar bem as mãos e, claro, evitar as aglomerações”.
O momento, entretanto, não é motivo para pânico. De acordo com a secretária de Saúde, Ana Pimentel, a variante Delta pode ser mais transmissível, porém é possível evitar a contaminação seguindo os mesmos protocolos sanitários.
*Áudio do Instagram @profjulioabreu.
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