Por Roberta Oliveira
Nesta terça-feira, 16 de agosto, é dia de São Roque. O santo francês foi celebrado no início do mês em Juiz de Fora. O motivo da antecipação é permitir a comemoração da sua memória e exemplo. A comunidade consagrada a ele faz parte da Paróquia da Glória que, nesta semana, está vivendo o setenário de preparação para a festa litúrgica da Assunção de Nossa Senhora.
No entanto, para marcar o dia de São Roque, a Rádio Catedral FM pediu ao Vigário Paroquial da Igreja da Glória, Padre José Torres, para contar a história do santo e como ele pode interceder por nós nos dias atuais.
Roque, o filho pedido à Virgem Maria
São Roque nasceu por volta de 1.345 em Montpellier, na França, em uma família de posses. Padre José Torres contou que o nascimento ocorreu após a mãe, Libéria, pedir à Virgem Maria para ter um filho. Após ficar órfão, abriu mão das riquezas e viajou para Roma.
Em Roma, a coragem diante da doença contagiosa
São Roque viveu em Roma por muitos anos em oração no túmulo dos apóstolos. Padre José Torres destacou que, na época surgiu uma doença atingindo várias pessoas. E São Roque decidiu ajudar a cuidar dos enfermos.
Na doença, o apoio e o carinho de um cachorro
No entanto, o Vigário Paroquial da Igreja da Glória lembra que São Roque também adoeceu e decidiu se isolar em uma floresta. Neste período encontrou alívio e a amizade de um cachorro.
A morte na prisão e o primeiro milagre
Depois de anos morando em Roma, São Roque voltou para a França. Neste retorno, ele foi preso, acusado de espionagem. Ele morreu na prisão, onde ocorreu o primeiro milagre.
Intercessor pela esperança de dias melhores
No Brasil, a principal igreja consagrada ao santo está em São Roque, cidade do interior de São Paulo, onde também há uma relíquia da parte do braço do santo.
Padre José Torres destaca que, nos tempos atuais, São Roque representa a esperança de que vamos superar a pandemia e por isso podemos recorrer à intercessão dele.