Por Roberta Oliveira
Nesta quarta-feira, 3, o Hospital de Pronto Atendimento Dr. Mozart Teixeira interrompeu temporariamente o atendimento aos casos leves ou eletivos, ou seja, aqueles que não são urgência e emergência.
Segundo Secretário Municipal de Saúde, Ivan Chebli, o motivo é a superlotação, ou seja, ocupação de todos os leitos na unidade que fica na Avenida Rio Branco, 3.408, no Bairro Bom Pastor. De acordo com a Prefeitura, assim que a situação dos leitos for normalizada, com transferência dos casos mais graves, o atendimento de porta será restabelecido.
A Rádio Catedral FM entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde sobre a situação do HPS em Juiz de Fora e aguarda retorno.
Secretário explica convergência de fatores que causou falta de leitos
De acordo com o secretário de saúde, Ivan Chebli, a lotação no HPS deve-se ao represamento das cirurgias durante o período pandêmico. Além disso, a cidade é polo de atendimento macrorregional, recebendo todo o fluxo de pacientes, inclusive por via judicial.
Ivan Chebli explicou que a falta de vagas em cidades da região e até do Rio de Janeiro também trouxe pacientes não pactuados ao HPS.
O Secretário de Saúde Ivan Chebli comentou como será o direcionamento dos pacientes dos casos eletivos ou leves que não puderem ser atendidos neste momento no HPS.
Ivan Chebli falou que a Secretaria Municipal de Saúde já está dialogando com a Secretaria de Estado de Saúde para resolver a questão de forma para atender com qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Prefeitura explicou que os usuários que apresentam classificação de risco azul e verde, indicativo para casos não urgentes, estão sendo orientados a buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima da residência:
Unidades Básicas de Saúde;
Unidades de Prontos Atendimentos (UPAs) Santa Luzia, São Pedro e Benfica;
Regional Leste ou
Pronto Atendimento Infantil (PAI).