No entanto, a maioria dos focos ainda foi encontrada dentro das casas e imóveis, segundo Secretaria Municipal de Saúde.
Por Roberta Oliveira

“Médio risco”. Esta é classificação do Ministério da Saúde para o índice de infestação de 2,5, que foi o resultado do segundo Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2023 em Juiz de Fora.
Segundo a Prefeitura, houve queda em relação ao primeiro LirAa do ano e indica que a cidade segue com o menor número de casos de dengue entre as dez maiores de Minas Gerais.
O LIRAa é um método simplificado para obtenção rápida de indicadores entomológicos e permite conhecer a distribuição do vetor Aedes aegypti dentro da região. Com o nível de infestação, as autoridades de saúde traçam estratégias de combate, como ações de mobilização social, mutirão de limpeza, vistorias e ações em conjunto de fiscalização, ações educacionais e campanhas de conscientização.
Resultado foi o esperado
A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Louise Cândido, explica que o resultado de 2,5 de infestação foi o esperado para o período. E menos da metade do primeiro Liraa do ano, que teve índice 7, considerado “alto risco” pelo Ministério da Saúde.
A Secretaria de Saúde anunciou que foram registrados 818 casos de dengue em Juiz de Fora neste ano, como analisa Louise Cândido.
Moradores seguem oferecendo "casa" ao Aedes aegypti
A maioria dos focos foi encontrada, mais uma vez, dentro das casas e imóveis. Os criadouros mais comuns foram vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou sem uso.
A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental comenta quais serão os próximos passos do combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela em Juiz de Fora.
Como fazer denúncias à Prefeitura
Ainda deve ser realizado mais um LirAa neste ano. Louise Cândido orienta como as pessoas podem denunciar locais onde pode haver criadouros do mosquito Aedes aegypti.
O MonitorAr pode ser acessado em qualquer navegador. Ele roda em todas as plataformas: smartphones, tablets, notebooks e computadores. É um sistema em que as pessoas podem realizar denúncias de locais de criadouros do mosquito.
A população também pode auxiliar no combate por meio de denúncias de possíveis focos, através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, por ligação telefônica através do 3212-3070 ou pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br.
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