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Foto do escritorRadio Catedral

Santa Teresinha: “Não quero ser santa pela metade, escolho tudo”


Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeira das Missões, é celebrada neste 1º de outubro.


Por Fabíola Castro


Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), em 1873 e viveu apenas 24 anos, morrendo em 30 de setembro de 1897, filha de pais também santos São Luís e Santa Zélia que tiveram oito filhos antes da caçula, Teresa; quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa, que também se tornaram freiras (Maria, Paulina, Leônia e Celina).


À primeira vista, parece que Teresinha foi santa desde a sua infância, porém, sua história revela um caminho de amadurecimento à custa de muitos sofrimentos, como por exemplo, a perda de sua mãe quando tinha apenas 4 anos por conta do câncer; a ida de suas irmãs para o Carmelo; separar-se de seu pai e vê-lo sofrer de problemas psiquiátricos; por fim, a tuberculose e outros problemas de enfermidade nos seus últimos anos de vida. Tudo isso a levou a oferecer-se à Misericórdia Divina, dia após dia de sua vida, com muita simplicidade e pequenez.


Santa Teresinha também fez uma profunda experiência com o Natal, tendo o Menino Jesus como doador de uma “total conversão”, aos seus 13 anos de idade. Depois disso, sua vida foi transformada e ela começou a dar grandes passos na vida espiritual. Esse fato foi tão importante, a ponto de levá-la a assumir o nome de Teresinha do Menino Jesus.


Mas, ainda, antes disso, ela que se achava sempre entristecida e abatida, chorava muito viveu a alegria da experiência do sorriso de Nossa Senhora e ao virar seu olhar para a imagem de Maria seu rosto exalava uma bondade e ternura inefáveis, mas o que calou fundo em sua alma – ela contou no livro “História de uma alma” foi o sorriso encantador da Santíssima Virgem, daí a devoção de Santa Teresinha a Nossa Senhora do Sorriso. Ela contou ainda que teve “a graça do sorriso da Rainha do Céu”.


O vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha em Juiz de Fora, Padre Bill Jonatas, reforça a história de vida de Santa Teresinha.


Com a autorização do Papa Leão XIII, Santa Teresinha do Menino Jesus pôde entrar no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux, com apenas 15 anos de idade. Ao entrar no Carmelo, dedicou-se a rezar pela conversão das almas e pelos sacerdotes. Porém, trazia em seu coração o grande desejo de ser missionária, queria anunciar o Evangelho aos cinco continentes do mundo. Até que descobriu no amor um caminho de perfeição: “no coração da Igreja, serei o amor. Assim, serei tudo, e nada impossibilitará meu sonho de tornar-se realidade”, citação que está também no livro “História de uma alma”.


Não tendo essa oportunidade de ser missionária fora do convento, mas pela sua vida e exemplo, logo após a sua morte, foi colocada como Padroeira Universal das missões católicas pelo Papa Pio XI.


Após a morte de Santa Teresinha, em 1897, aconteceu a publicação de seus escritos que se tornaram mundialmente reconhecidos. Assim realizou a sua promessa de espalhar uma chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. Sua beatificação aconteceu em 1923; e foi canonizada por Pio XI em 1925, que a chamava de “uma palavra de Deus”. É de Santa Teresinha a frase: “Não quero ser santa pela metade, escolho tudo.” O Papa São João Paulo II a proclamou Doutora da Igreja em 19 de outubro de 1997.


Na Paróquia Santa Teresinha em Juiz de Fora, localizada no bairro que também leva o nome da santa uma programação especial celebra a Padroeira, encerrando a Novena neste sábado, 30, às 19h30, como comenta o pároco, Monsenhor Luiz Carlos de Paula.


Além da Paróquia Santa Teresinha em Juiz de Fora, outras comunidades dedicadas à padroeira das Missões também tem programações especiais.



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*Com informações de Santo do Dia Canção Nova.

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