Santa Isabel Rainha, exemplo de misericórdia e serviço pelos necessitados
- Radio Catedral

- 4 de jul.
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Por Rádio Catedral

A comunidade Santa Isabel Rainha está em festa nesta sexta (4), dia em que a Igreja Católica faz memória da padroeira.
A 44ª Festa de Santa Isabel Rainha na igreja que faz parte da Paróquia São Pio X tem como tema “Santa Isabel, luz para um caminho de esperança”. O integrante da comunidade, Dhiogo Valentim Nunes comenta o que está previsto para celebrar hoje a padroeira na comunidade.
Além disso, a missa às 19h30 também será em ação de graças pelo aniversário de ordenação presbiteral do pároco, Padre Átila Latini. A igreja de Santa Isabel Rainha fica na Rua José Cerqueira, 133, Bela Aurora.
Conheça a história de Santa Isabel Rainha
Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Pertencia à família real de Aragão, e foi criada pelo avô, Tiago primeiro, recém-convertido ao cristianismo.
Dhiogo Valentim Nunes lembra que a fé e a espiritualidade profunda guiaram o comportamento dela ao longo da vida como uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia.
Como rainha, Isabel teve um comportamento pautado pela misericórdia e cuidado com os mais necessitados. Isso trouxe o reconhecimento e a tornou uma intercessora em vida e após a morte, como destaca Dhiogo.
O marido dela, Dom Diniz, rei de Portugal, não gostava do serviço de caridade que a esposa fazia. Em um momento onde ele a confrontou, ocorreu o chamado 'milagre das rosas' (que foi um dos mencionados no Você Sabia sobre Rosas e fé - assista: Parte 1 e Parte 2).
Isabel ajudou a propagar a grande devoção a Nossa Senhora da Conceição. Refundou, em 1314, o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra; também fundou, em 1321, em Santarém, o Hospital de Nossa Senhora dos Inocentes, para atender crianças abandonadas pelas mães.
Uma das últimas obras de caridade foi cuidar do esposo, Dom Diniz, que tanto a fez sofrer, que adoeceu em 1324 e faleceu no ano seguinte. Viúva, Isabel deixou o título de rainha, abdicou dos bens e títulos para receber o hábito no Mosteiro das Clarissas em Coimbra, ingressando na Ordem Terceira Franciscana.
Ela morreu em 4 de julho de 1336, e foi sepultada no Mosteiro em Coimbra. Foi canonizada pelo Papa Urbano VIII em 1665 e declarada Padroeira de Portugal, recebendo do povo o título de “rainha santa da concórdia e da paz”.










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