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Santa Brígida: mãe, esposa e monja que teve 'tempo para Deus e tempo para o homem'

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


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Nesta quarta-feira (23), a igreja Católica faz memória de Santa Brígida. A jovem que desde pequena soube que era consagrada a Deus. Ela se casou e santificou o casamento. Tornou-se religiosa após a viuvez e fundou a própria ordem religiosa. Exemplo de mãe, esposa e monja, é a padroeira da Suécia e copadroeira da Europa.


Em Santa "Brígida, o compromisso caritativo, missionário e até político surgia da paixão pela oração e pela contemplação. Porque teve tempo para Deus, também teve tempo para o homem" A frase do Papa São João Paulo II sobre Santa Brígida é o tema do editorial com Padre Domício.




História de Santa Brígida

Fonte: Site Canção Nova


Brígida, quando criança, tinha um caráter forte e decisivo. Pertencia a uma família aristocrática. Embora sentisse a vocação religiosa, aceitou o pedido do pai e se casou com Ulf, o governador de um importante distrito do Reino da Suécia.


Ela se dedicou a um matrimônio feliz e marcado pela fé, eles tiveram oito filhos. Junto com o marido, adotou a Regra das Terciárias Franciscanas e fundou um pequeno hospital. Guiada por um erudito religioso, estudou a Bíblia, e se tornou a instrutora da rainha a pedido do rei da Suécia.


Depois de 20 anos de casamento, o marido faleceu. Brígida abriu mão dos bens e foi morar no mosteiro de Alvastra, onde viveu muitas experiências místicas, depois relatadas nos oito livros das Revelações.


Em 1349, Brígida foi a Roma solicitar o reconhecimento da Ordem, dedicada ao Santíssimo Salvador, que deveria ser composta de monjas e religiosas. Decidiu se estabelecer em casa na Praça Farnese, que ainda hoje é sede da Cúria Geral das Brigidinas.


No entanto, sofria por causa dos maus costumes e da degradação generalizada da cidade, e da ausência do Papa, vivia em Avinhão. Ela se empenhou em pedir ao Papa para retornar a Roma, o que ocorreu com Gregório 11, alguns anos depois da morte da santa.


As obras de caridade de Brígida também foram exemplo em prol da paz na Europa, uma mulher nobre que vivia na pobreza, pedindo esmolas nas portas das igrejas e nas peregrinações inclusive à Terra Santa, onde ela esteve com quase 70 anos.


O ponto central da experiência de fé foi a Paixão de Cristo, como também a Virgem Maria. Testemunhas disso foram o “Rosário Brigidino” e as orações, ligadas às graças particulares prometidas por Jesus a ela, para quem os praticasse.


Santa Brígida morreu em Roma, em 23 de julho de 1373. A ordem foi confiada à filha Catarina, que, ao se tornar viúva, juntou-se a ela, e depois também se tornou santa.Santa Brígida foi canonizada em 1391 por Bonifácio IX, é a padroeira da Suécia e foi declarada também copadroeira da Europa por São João Paulo II.

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