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Reinfecção pelo coronavírus e suas variantes

Por Fabíola Castro


O primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi cientificamente comprovado em agosto de 2020. "Um paciente aparentemente saudável e jovem teve um segundo caso de infecção pela Covid-19 diagnosticado 4 meses e meio depois do primeiro episódio", declararam os cientistas, da Universidade de Hong Kong, em um comunicado.


Em dezembro de 2020, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso no Brasil, quando uma médica de 37 anos voltou a ter diagnóstico positivo de Covid-19 mais de três meses depois de contrair a doença pela primeira vez.


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), também confirmou em março deste ano, o primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus no Estado. Um paciente do sexo masculino, de 29 anos, apresentou diagnóstico confirmado para Covid-19 em maio de 2020 e voltou a desenvolver a doença em janeiro de 2021, com sintomas leves sem necessidade de hospitalização.


Diante dos casos que foram surgindo e sendo confirmados, pesquisadores e profissionais de saúde em todo o mundo reconheceram o risco de reinfecção pelo coronavírus, especialmente mediante a existência de variantes do vírus.


O médico Infectologista do Hospital Universitário (HU), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Dr. Rodrigo Souza, fala, em entrevista, sobre os riscos de reinfecção pelo coronavírus e suas variantes. Confira:


Como funciona a imunidade de uma pessoa. Após ela ser infectada pelo coronavírus, por exemplo, essa imunidade existe? Existe por um tempo? Ou para algumas pessoas não existe?


Existem fatores capazes de tornar uma pessoa mais suscetível à reinfecção pelo coronavírus?


É possível ser infectado por duas linhagens do coronavírus ao mesmo tempo? Nesse caso, a doença seria de forma mais grave?


Como é feito o diagnóstico de reinfecção pelo coronavírus?


Mesmo em uma reinfecção a pessoa continua transmitindo vírus?


Existe uma diferença entre ser infectado pelo mesmo vírus e pela variante?


Muitas pessoas podem pensar que já tiveram a doença e que podem relaxar quanto aos cuidados. Mas esses cuidados devem continuar sempre da mesma forma?


Após a vacina a pessoa pode ainda ser infectada? Como se dá a proteção?


Mesmo vacinada a pessoa pode transmitir o vírus?


A Covid-19 tem se mostrado perigosa não apenas para os idosos ou pessoas com alguma comorbidade. Por que cada vez mais jovens estão se infectando com o coronavírus?


Como o Infectologista, Dr. Rodrigo Souza, ressaltou a Covid-19 ainda é algo novo. Os cientistas, pesquisadores, vão descobrindo novas informações conforme a sua evolução. Como o Infectologista recomendou e, outros especialistas também recomendam, é preciso seguir adotando o uso de máscaras, critérios de higiene, como lavar as mãos com frequência, e o distanciamento social. Inclusive, a pessoa vacinada, mesmo não desenvolvendo um quadro grave da doença, ainda pode ser infectada e transmitir o vírus e, precisa continuar se cuidando.


De acordo com o Infectologista, uma das hipóteses ainda estudadas, é a possível necessidade de doses periódicas de vacina contra a Covid-19, para garantir a imunização a longo prazo, assim como acontece com a vacina contra o vírus Influenza, causador da gripe, com alto potencial de mutação.

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