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Prefeitura cria Sala de Emergência para enfrentar problemas causados pela chuva

por Giovane Rezende

Foto: PJF/Divulgação

Nos últimos quatro dias, choveu em Juiz de Fora mais da metade do esperado para o mês. O nível do Rio Paraibuna subiu 63 centímetros em quatro horas, atingindo 3 metros e 98 centímetros quando o nível normal é de 1 metro e 40. É a segunda maior cheia do Paraibuna nos últimos 20 anos. As equipes da Defesa Civil estão nas ruas para atender todas as ocorrências e verificar as condições das casas afetadas.


Para combater os desafios enfrentados por causa da chuva, foi instituída uma Sala de Emergência na tarde desta segunda-feira, 10, com diversos secretários do executivo municipal, para tomar as medidas necessárias, como conta a Prefeita Margarida Salomão.

Fazem parte do comitê os secretários de Governo, Cidinha Louzada; de obras Lincoln Lima; e de Mobilidade Urbana, Tadeu David; o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Luís Fernando Martins; o Diretor-presidente da Cesama, Júlio César Teixeira; a diretora-presidente da Empav, Ana Lúcia Damascena; e a diretora geral do Demlurb, Gisele Pereira Teixeira. Conforme a prefeita, o grupo se reuniu para acompanhar a situação e construir soluções na medida que forem surgindo os problemas.

Segundo o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Luís Fernando Martins, a cidade registrou um volume muito excessivo de chuvas nesses últimos quatro dias.

A população deve ficar atenta para indícios de ameaça de deslizamentos, como trincas e fissuras nas moradias e trincas e movimentação de solo nos terrenos. Quem estiver em local seguro, deve permanecer até o fim da chuva intensa. Além disso, a Defesa Civil pede que as pessoas evitem transitar em áreas alagadas e próximas a córregos, canais e rios. E em caso de emergência, a Defesa Civil deve ser acionada pelo 199 - que funciona 24h.


As chuvas contínuas exigem medidas como o fechamento de vias e a atenção da população. Ainda na noite desta segunda, o Acesso Norte, a Rua Monsenhor Gustavo Freire em frente ao número 1.200, no Dom Bosco e a Rua Feliciano Pena, no bairro Mariano Procópio, foram interditadas ao trânsito de veículos e de pedestres devido aos alagamentos. Todos os locais foram sinalizados pela Secretaria de Mobilidade Urbana. As pontes Domingos Alves Pereira (conhecida também como ponte vermelha), no bairro Santa Terezinha, e do bairro Manoel Honório seguem sendo monitoradas.


Já no Acesso Norte, Avenida Garcia Rodrigues Paes, foi fechado a partir da entrada do Viaduto Engenheiro Ramirez Gonzalez, no sentido centro/bairro. A partir da Rua Doardino Longo, no sentido bairro/centro, a avenida teve restrição de circulação de veículos apenas de moradores. O desvio realizado pela Avenida Juscelino Kubitschek. O acesso ao Bairro Industrial também foi feito pela Rua José de Araújo Braga, no sentido Centro para o bairro.


Na Rua Monsenhor Gustavo Freire o desvio de veículos foi feito pela Avenida Itamar Franco ou pela Rua Araguari. Os ônibus das linhas 511 - Dom Bosco, 512 - Dom Bosco, 515 - Dom Orione e 537 - Jardim da Serra circularam no sentido centro/bairro pela Avenida Presidente Itamar Franco. Já no sentido bairro/centro, o itinerário foi alterado para Rua Monsenhor Gustavo Freire, Rua Araguari, Rua Cruzador Bahia e novamente Rua Monsenhor Gustavo Freire.


O Diretor-presidente da Cesama, Júlio César Teixeira, ressaltou que foram tomados os cuidados relativos às barragens presentes em Juiz de Fora.

Como pontua o secretário de obras, Lincoln Santos Lima, foi realizado um intenso trabalho de prevenção pela Prefeitura.

O monitoramento continua e novas medidas podem ser tomadas a qualquer momento.

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