Por Danielle Quinelato
Após pouco mais de dois meses de trabalhos, a pesquisa domiciliar para o Censo 2022 caminha em ritmo abaixo do esperado em Juiz de Fora. De acordo com dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, atualizados nesta quinta-feira (6), 228.647 pessoas foram entrevistadas na cidade, o que representa aproximadamente 40% das 577 mil entrevistas esperadas para todo o levantamento
A coordenadora do IBGE em Juiz de Fora, Ana Cândida Gontijo de Paiva, credita a lentidão à escassez de recenseadores e às ausências e recusas de prestação de informações por parte de moradores.
Esses obstáculos, inclusive, motivaram o alargamento do prazo de recenseamento a nível nacional, que agora vai até dezembro deste ano. Originalmente, o levantamento, que não é realizado há 12 anos, aconteceria entre os dias 1º de agosto e 31 de outubro. Ana Cândida ressalta a importância do censo realizado pelo IBGE.
A coleta de informações é feita com dois tipos de questionário: o básico e o de amostra. Em Juiz de Fora são 95% de questionários básicos e 5% de amostra. O básico conta com 26 questões e investiga as principais características do domicílio e dos moradores. Já o de amostra tem 77 questões mais detalhadas, com temas específicos. Entre as perguntas, estão as características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, mortalidade e autismo. A coordenadora do IBGE em Juiz de Fora lembra que os recenseadores estão sempre uniformizados, com o colete do Instituto, boné do Censo e crachá de identificação.
Ana Cândida ainda garante a confidencialidade das informações repassadas aos recenseadores.
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