*por Danielle Quinelato
Mais da metade dos auxílios-doença que passaram pela perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram cortados. Segundo o órgão, até agora, dos mais de 50 mil auxílios analisados, foram encerrados quase 30 mil, o que corresponde a 59% do total.
No dia 27 de setembro, o governo federal publicou uma portaria divulgando os nomes dos mais de 95 mil segurados que ainda precisavam agendar e realizar a perícia médica para não terem o benefício suspenso e, posteriormente, cancelado. A Coordenadora da pós-graduação em Direito Previdenciário da Estácio, advogada Paula Assumpção, explica o objetivo desse pente-fino feito pelo Governo.
Estão na lista todos os que não foram localizados pelo INSS e também os que receberam cartas, mas não agendaram a avaliação médica no prazo. Esses segurados têm até o dia 11 de novembro para agendar a perícia. Paula Assumpção fala o que pode causar o corte do auxílio-doença pelo INSS.
A advogada ressalta que a decisão do Instituto Nacional do Seguro Social pode ser questionada.
Quem não agendar o atendimento ou não comparecer na data marcada terá o benefício suspenso até a regularização, conforme aponta a Coordenadora da pós-graduação em Direito Previdenciário da Estácio.
Paula Assumpção indica os canais para agendamento da perícia do INSS.
Os convocados têm até 30 dias para enviar os documentos solicitados ou agendar a perícia médica. Atualmente, o prazo entre o agendamento da perícia médica presencial e sua realização é de 39 dias.
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