top of page

Ouro de Tolo: Polícia Civil indicia grupo por golpes contra idosos e pessoas vulneráveis

Foto do escritor: Radio CatedralRadio Catedral

Por Rádio Catedral



A Polícia Civil anunciou o indiciamento de seis pessoas por aplicar golpes contra idosos em Juiz de Fora. A quadrilha, formada por quatro mulheres e dois homens com idades entre 30 e 47 anos, foi identificada e desmantelada após quatro meses de investigação dentro da Operação “Ouro de Tolo” da equipe da 5ª Delegacia da Polícia Civil.


A operação apurou crimes cometidos contra 11 idosos e uma pessoa com transtorno mental e uma temporariamente cega. A quadrilha atuava em diversas cidades do Brasil e causou um prejuízo estimado em R$ 5 milhões ao longo de cerca de dois anos.


De acordo com a delegada Bianca Mondaini, os envolvidos foram indiciados por foram indiciados por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa e podem enfrentar uma pena de até 29 anos de prisão, se forem condenados. Atualmente, eles respondem em liberdade.


A investigação continua para identificar desdobramento da atuação da organização criminosa. Se alguma pessoa tiver sido vítima deles, pode procurar a 5ª Delegacia de Polícia Civil, localizada à Rua Nossa Senhora de Lourdes, 373, bairro Nossa Senhora de Lourdes para fazer a denúncia.


Atuação em diferentes frentes coordenadas


De acordo com a Polícia Civil, o grupo era dividido em núcleos. Parte dos integrantes trabalhava em um banco no centro da cidade. As vítimas eram levadas pelas líderes da quadrilha até lá sob a falsa promessa de renegociação de dívidas. No local, com a cumplicidade dos funcionários, realizavam novos empréstimos sem o consentimento das vítimas, que tinham cartões de benefícios retidos.


Outra parte era responsável pela falsidade ideológica, ao inserir os dados falsos no sistema bancário, realizando portabilidade de contas e aprovação de créditos sem autorização das vítimas.


O terceiro núcleo tinha uma parceria com funcionários de uma loja de veículos em Mogi das Cruzes, São Paulo, os criminosos usavam os dados bancários de pessoas de Juiz de Fora para financiar carros em nomes de terceiros. Os veículos eram revendidos a preços abaixo do mercado e as parcelas do financiamento não eram pagas.




 
 
 

Comments


© Criado por Elias Arruda.  Todos os direitos reservados à Rádio Catedral - FM .

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
bottom of page