Operação Estorno prende cinco suspeitos de fraudes bancárias em JF
- Silvia Carvalho
- há 17 minutos
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Por Rádio Catedral

A Polícia Civil de Minas Gerais, em conjunto com as polícias civis do Paraná e do Rio de Janeiro, deflagrou nesta terça-feira, dia 18, a Operação Estorno. A ação teve como objetivo desarticular uma associação criminosa interestadual especializada em fraudes bancárias, clonagem de cartões de crédito e sequestro virtual de linhas telefônicas.
Ao todo, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão e realizadas cinco prisões, sendo duas por mandado e três em flagrante. As buscas ocorreram em Juiz de Fora e Bicas, na Zona da Mata mineira, além do Rio de Janeiro, mobilizando cerca de 40 policiais civis.
As investigações começaram no Paraná, após denúncia de uma vítima. Os levantamentos apontaram que o grupo capturava ilegalmente dados bancários e informações de cartões, mantendo as vítimas incomunicáveis por dias devido à interceptação das linhas telefônicas. Com isso, os suspeitos conseguiam realizar compras de alto valor em lojas físicas e virtuais, principalmente no Rio de Janeiro, como explica o delegado responsável pela operação, Márcio Rocha.
Todas as prisões aconteceram em Juiz de Fora. Um jovem de 23 anos foi localizado no bairro Paineiras e outro de 21 anos no Centro, ambos com mandados de prisão. Entre os flagrantes, um homem de 29 anos foi detido no Jardim Laranjeiras por posse ilegal de arma de fogo e receptação. No bairro Santa Luzia, um investigado de 43 anos foi preso por favorecimento real e desobediência. Já no bairro Ipiranga, uma mulher de 27 anos foi flagrada pelo crime de receptação.
Durante os trabalhos, foram apreendidos diversos bens relacionados às fraudes, como roupas, perfumes e artigos de luxo comprados com cartões das vítimas, além de computadores, notebooks, celulares e outros equipamentos eletrônicos usados pelo grupo. Em um dos endereços, a polícia encontrou ainda uma pistola e centenas de munições.
O delegado Márcio Rocha também destacou que a operação mostra como a integração entre as polícias civis de diferentes estados fortalece o enfrentamento ao crime organizado digital. Segundo ele, o objetivo é proteger a população e garantir que práticas fraudulentas de alta complexidade sejam devidamente reprimidas.





