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Operação Onipresença: médicos são presos suspeitos de associação criminosa na Zona da Mata

Foto do escritor: Radio CatedralRadio Catedral

Por Rádio Catedral



O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) prendeu seis médicos anestesistas por suspeita de participação em organização criminosa que atuava em hospitais e clínicas em Leopoldina e Além Paraiba, na Zona da Mata.


Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, seis mandados de afastamento das funções e 20 mandados de busca e apreensão, em dois hospitais e uma clínica de anestesiologia, dentro da Operação Onipresença.


A ação foi deflagrada ontem pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste e com a Promotoria da Saúde de Leopoldina.


A Casa de Caridade Leopoldinense publicou nota nas redes sociais. A instituição falou sobre o afastamento da provedora e da diretora técnica e explicou quem assume as funções. Destacou que o departamento jurídico vai acompanhar a situação e que está à disposição para esclarecer os fatos. E reafirmou que a prioridade é manter o atendimento à população de Leopoldina e região.


Detalhes da investigação

De acordo com os promotores, houve denúncias de que os médicos investigados estavam realizando plantões simultâneos em locais e hospitais distintos, Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina, e o Hospital São Salvador, em Além Paraíba, que ficam a 55 quilômetros de distância. Além disso, foi apurada a realização de cirurgias eletivas nos dias de plantões de urgência e anestesias simultâneas.


Os promotores disseram que foram constatadas condutas que colocaram os pacientes em risco, que incluíam combinações de versões, falsidades documentais médicas, manipulação de documentos importantes e imputação de responsabilidades a pessoas aparentemente inocentes, práticas de fraudes, ocultação de erros médicos e até subtração de materiais necessários à realização de cirurgias.


Eles são investigados por peculato, manipulação de escalas médicas, falsidade ideológica, dentro do contexto da infração penal de associação criminosa. Os presos foram encaminhados para o presídio em Leopoldina.



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