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No combate aos focos do Aedes aegypti, manter piscinas limpas é proteger o coletivo

Por Rádio Catedral

Biólogo e professor Bruno Conde.

Para quem tem piscinas em casa ou ainda em outros locais, a manutenção adequada não só garante um ambiente saudável para o lazer, mas também desempenha um papel crucial na prevenção da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.

 

O biólogo e professor do curso de medicina veterinária da Estácio, Bruno Conde, explica que a manutenção periódica é prática fundamental para garantir a qualidade da água da piscina. E alerta que, quando a piscina não está em uso, é essencial cobri-la para evitar o acúmulo de água, que pode se tornar um potencial criadouro de mosquitos.



O período de maior incidência da reprodução do mosquito Aedes aegpti é o verão, com calor e muita chuva, o que não impede que isso aconteça em outras épocas do ano, como na atual estação do outono que vem registrando dias ainda quentes, apesar da diminuição das chuvas. Por isso, o biólogo Bruno Conde reforça que, espaços como piscinas, se não forem devidamente cuidados são potenciais criadouros do mosquito durante todo o ano.



A luta contra a dengue e outras doenças e consequentemente ao mosquito transmissor deve ser periódica e ao longo de todo o ano para evitar que os casos aumentem muito de uma só vez como foi o caso deste início do ano de 2024 e um aspecto-chave na luta contra o mosquito, ressalta o biólogo Bruno Conde, é a conscientização de toda população.



Minas Gerais já registrou em 2024 mais de um milhão de casos prováveis de dengue, mais de 450 mil confirmados, com 258 mortes e 713 em investigação, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado.

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