Ministério Público deflagra 2ª fase da Operação Fernando de Noronha em Juiz de Fora
- Silvia Carvalho
- há 10 minutos
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Por Rádio Catedral

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Coordenadoria Regional da Ordem Econômica e Tributária (Caoet/Juiz de Fora), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata, está realizando nesta terça (4) a segunda fase da operação Fernão de Noronha.
As equipes vão cumprir seis mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora.
O MPMG cumpre também ordens de sequestro de 26 veículos e sete imóveis, todos pertencentes aos envolvidos no esquema. A justiça também determinou o bloqueio de contas correntes do grupo até o limite de R$ 63 milhões, para garantia do ressarcimento do dano causado ao Estado de Minas Gerais
Segundo o MPMG, a organização criminosa era composta por pessoas de uma mesma família e começou a operar ilicitamente em Juiz de Fora por volta de 2008. Eles usavam a personalidade jurídica de um posto na Avenida Francisco Bernardino, para sonegar ICMS e se enriquecer ilicitamente.
O Ministério Público denunciou os envolvidos em 2022, por crime de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Segundo MPMG, a sonegação fiscal permitiu aos envolvidos ampliar seu patrimônio familiar, investindo em atividades de transporte e logística de combustíveis e na aquisição de imóveis.
Operação Fernando de Noronha
Na primeira fase da operação, ocorrida em 2021, foram descobertas provas de que a quadrilha movimentava vultosas quantias em dinheiro vivo, não compatíveis com a atividade desempenhada pelo grupo, o que demonstrava a prática de crimes fiscais.
Também foi descoberto que o grupo mantinha garagens clandestinas, com armazenamento de combustível fora das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o que gerou a suspeita de adulteração de combustível e receptação de combustível objeto de furto.





