Medicamentos e terapia lideram investimentos em saúde mental, revela pesquisa da Serasa
- Radio Catedral

- 16 de set.
- 2 min de leitura
Por Rádio Catedral

Setembro Amarelo é um convite para refletir sobre a saúde mental, mas também traz à tona uma questão delicada: quanto custa cuidar dela no Brasil? Uma pesquisa da Serasa em parceria com a Opinion Box revela que os gastos têm aumentado e já representam uma fatia importante da renda de muitas famílias.
O estudo mostra que cerca de trinta e três por cento desembolsa entre cento e um e trezentos reais por mês com saúde mental, principalmente em medicamentos e terapias. Já pouco menos da metade dos entrevistados afirmam que esses valores representam até dez por cento da renda mensal.
Em comparação com o ano passado, os números impressionam: os gastos com medicamentos, por exemplo, saltaram de vinte e quatro por cento para trinta e oito por cento. Também cresceram os investimentos em psicólogos, planos de saúde e consultas psiquiátricas.
A pesquisa também mostra que vinte e seis por cento dos brasileiros afirmam enfrentar dificuldades financeiras constantes por conta desses gastos. Outros vinte e cinco por cento dizem que, em algum momento, tiveram o orçamento comprometido, mas hoje estão sob controle.
Para a especialista da Serasa, Rafaela Alves, a falta de planejamento acaba tornando os cuidados com a saúde mental ainda mais desafiadores.
A especialista da Serasa também explica que investir em saúde mental esbarra em três obstáculos: prioridades financeiras, falta de recursos e acúmulo de responsabilidades. Cuidar da mente deve ser integrado ao planejamento financeiro diário.
Os dados revelam uma realidade cada vez mais presente: cuidar da mente exige não apenas atenção, mas também organização financeira. No Setembro Amarelo, a reflexão vai além da prevenção — é sobre garantir que o acesso à saúde mental seja possível para todos.









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