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Juiz de Fora registra primeiros casos de febre oropouche

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 17 de jan.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral



Cento e doze casos de febre oropouche foram confirmados em cidades da Zona da Mata. As novidades no balanço mais recente foram a inclusão de Juiz de Fora na lista, o aumento de registros em Coronel Pacheco e Tabuleiro. Enquanto isso, Piau segue como a segunda cidade em número de registros em Minas Gerais.


Conforme o boletim com dados até terça-feira (14), Piau chegou a 98 casos. Está atrás apenas de Joanésia, que tem 140 registros. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), técnicos do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-Minas), do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS/MS) e representantes da Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora estão no município desde 6 de janeiro para avaliação do cenário, investigação dos casos de oropouche, a coleta de dados e o estabelecimento de medidas para controle do vetor.


Juiz de Fora teve dois casos confirmados neste boletim. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ambos são relacionados à Piau. Um deles é de um homem de 31 anos, residente em Piau, mas que acessou o sistema de saúde em Juiz de Fora. A secretaria municipal informou que já solicitou três vezes à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais a retificação da informação da cidade de residência do paciente, o que ainda não foi feito.


O segundo caso é uma idosa de 64 anos, moradora de Piau, mas que também possui residência em Juiz de Fora. Ela apresentou os primeiros sintomas, durante o Natal, quando estava em Piau. Ela retornou para Juiz de Fora, sintomática, e procurou o serviço de saúde do município. O caso é acompanhado pela Vigilância Epidemiológica de Juiz de Fora.


Além disso, subiu de 1 para 6 o número de casos em Tabuleiro, que é da Unidade Regional de Saúde (URS) de Ubá. E em Coronel Pacheco, mais uma confirmação ocorreu, e agora são quatro registros. Ainda na área da URS de Juiz de Fora, houve registros em Rio Novo e em Bom Jardim de Minas, cada uma com um caso.


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) explicou que até dia 14 o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MG), da Fundação Ezequiel Dias (Funed), identificou 303 amostras que testaram positivo para febre oropouche no estado, pelo método RT-PCR. Outros casos foram registrados em Coronel Fabriciano, 30; outros 15 em Timóteo; Ipatinga confirmou três casos e Congonhas, Coroaci e Gonzaga, registrarm um cada uma. Mais três casos foram confirmados por laboratório da rede particular em Belo Horizonte, confirmados pelo Lacen, de pessoas residentes no município de Botuverá, em Santa Catarina, já notificados ao estado. Até o momento, não houve registro de morte em Minas Gerais


A febre oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae transmitida pelo mosquito chamado maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

O diagnóstico da arbovirose é clínico, epidemiológico e laboratorial e todo caso com diagnóstico de infecção pelo vírus deve ser notificado pelo município no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).






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