Por Rádio Catedral

Um passo importante na preservação da história e no fortalecimento do potencial turístico de Juiz de Fora. Assim a Prefeitura considera o decreto que oficializa a delimitação do Centro Histórico da cidade, publicado no dia 24 de janeiro. A medida busca proteger o patrimônio cultural, impulsionar o comércio local e valorizar a identidade do município.
O decreto estabelece uma área específica como Centro Histórico, abrangendo ruas e praças de grande relevância para o desenvolvimento de Juiz de Fora. O perímetro começa na esquina da Rua Barão de Cataguases com a Rua Santo Antônio e se estende até a Rua Espírito Santo. Passa ainda pela Rua São Sebastião, a Praça Menelick de Carvalho, a Rua Halfeld até o Colégio Academia, retornando à Rua Barão de Cataguases após contornar a Avenida Francisco Bernardino e a Avenida dos Andradas, no limite com a Rua Mariano Procópio.
Essa região foi definida com base na história e no crescimento urbano de Juiz de Fora. Nela se encontram três importantes vias: a Avenida Barão do Rio Branco, projetada por Henrique Halfeld; o Largo do Riachuelo, ligado a Mariano Procópio; e a Rua Espírito Santo, que conecta o Largo da Matriz — onde hoje está a Catedral Metropolitana — ao antigo Botanágua, um marco do início da cidade.
Para entender melhor o impacto desse decreto, a Rádio Catedral conversou com a Secretária de Desenvolvimento Urbano com Participação Popular de Juiz de Fora, Cidinha Louzada. Segundo ela, o decreto vem deliminar o centro histórico, para uma requalificação e valorização desta área.
Cidinha Louzada ainda destaca que Juiz de Fora ainda não tinha uma lei que definisse essa área, o que não quer dizer que outros espaços e áreas da cidade também tenham sua importância histórica.
Cidinha Louzada lembra ainda que a lei não vai interferir nas questões relacionadas a tombamentos.
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