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Jornalista juiz-forana Daniela Arbex vence Prêmio Jabuti com livro 'Longe do Ninho'

  • Foto do escritor: Silvia Carvalho
    Silvia Carvalho
  • 28 de out.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


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A jornalista e escritora juiz-forana Daniela Arbex venceu o segundo prêmio Jabuti da Carreira. “Longe do Ninho” publicado pela Editora Intrínseca venceu na categoria Biografia e Reportagem. A autora venceu antes na mesma categoria com "Cova 312". “Agora eu não consigo dizer muito. Só agradecer. Longe do Ninho é uma declaração de amor de dez pais e mães para seus filhos. É memória. E acima de tudo um ato de resistência contra a injustiça”, publicou a autora nas redes sociais.


De acordo com a Câmara Brasileira do Livro, a 66ª edição do prêmio Jabuti recebeu 4.530 inscrições e premiou também vencedores em 23 categorias, distribuídas nos quatro eixos Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Os outros indicados na categoria foram "A bem-amada: Aimée de Heeren, a última dama do Brasil", de Delmo Moreira, publicado pela Editora Todavia. "Memórias", de Rubens Ricupero, publicado pela Editora Unesp. "O indomável: João Carlos Martins entre som e silêncio", de Jamil Chade, publicado pela Editora Record e “O púlpito: fé, poder e o Brasil dos evangélicos", de Anna Virginia Balloussier, publicado pela Editora Todavia


Sobre Longe do Ninho

Lançado em fevereiro de 2024, a obra é uma investigação sobre o incêndio que matou dez adolescentes, entre 14 e 16 anos, que faziam parte da categoria de base do Flamengo em 8 de fevereiro de 2019. Daniela Arbex realizou uma extensa apuração para reconstituir os passos que levaram à tragédia naquele contêiner-dormitório do Ninho do Urubu.


O livro Longe do Ninho reuniu laudos técnicos, trocas de mensagens e e-mails, dados e relatos até então não divulgados, além de entrevistas feitas com todas as famílias dos dez jovens, sobreviventes, profissionais da perícia criminal e do IML.


Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) absolveu sete dos 11 indiciados por responsabilidade no incêndio, alegando 'ausência de demonstração de culpa penalmente relevante'. Com esta decisão, ninguém foi condenado pela morte dos jovens. Nesta segunda (27), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou que recorreu da decisão.


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