Por Rádio Catedral
A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) lançou o programa “JF é o que Importa”, na última sexta-feira, 25 de novembro.
A iniciativa foi antecipada pela prefeita Margarida Salomão em entrevista aqui na Rádio Catedral FM no dia 1º de novembro.
Com o objetivo de tornar Juiz de Fora referência em logística nacional e internacional, o “JF é o que Importa” reúne Município, Governo de Minas e Porto Seco de Juiz de Fora para apresentar benefícios tributários, de logística e desburocratização a empresas que podem iniciar ou migrar processos de importação para a cidade.
Contexto geográfico e de infraestrutura favorecem JF, destaca secretário
O secretário de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), Ignacio Delgado, contextualizou as características de Juiz de Fora que permitem oferecer e atender os processos de importação das empresas.
Ignacio Delgado fala sobre quem participou do lançamento e primeira rodada de negociação do programa “JF é o que importa”.
Em Juiz de Fora, o programa “Desenrola Juiz de Fora” regulamentou a “Lei de Liberdade Econômica”, ao desburocratizar os processos de abertura de novas empresas.
Também para atrair investimentos, o “Minas Livre para Crescer” simplifica a vida do investidor no estado. Diversos estados brasileiros oferecem incentivos fiscais para projetos de importação. Esses benefícios, também chamados de Tratamento Tributário Setorial (TTS), visam reduzir custos finais.
Por meio do Corredor de Importação, o Governo de Minas Gerais concede reduções tributárias para empresas comerciais que possuem atividade atacadista.
Participantes estão otimistas
Rodrigo Garcia, representante da Eureka Brewery Suppliesb, destacou que o programa pode beneficiar as empresas de diferentes portes.
Caio Moura, analista de promoção de investimentos do Agência de Promoção de Investimentos e comércio exterior do Estado de Minas Gerais (Invest Minas), analisou que as perspectivas sobre o programa “JF é o que importa” são otimistas.
Porto Seco de Juiz de Fora
Administrado pela Multiterminais, o Porto Seco da Zona da Mata, em Juiz de Fora, possui acesso através das rodovias BR-040, BR-267 e BR-116. O terminal conta com 130.383 m² de área alfandegada, sendo 11.000 m² de armazéns cobertos, 116.783 m² de área de pátio para armazenagem de veículos, contêineres ou carga solta e mais 2.600 m² de área construída. A localização em Juiz de Fora o coloca a cerca de 180 km distante do Rio de Janeiro e 280 km de Belo Horizonte, 474 km de Vitória e 476 km de São Paulo.
Malha ferroviária
Minas Gerais possui uma das melhores infraestruturas e a segunda maior malha ferroviária do Brasil, com mais de 4.800 quilômetros. O estado é servido pelas ferrovias: Vitória-Minas (EFVM); Centro-Atlântica (FCA); Norte-Sul (FNS); Malha Regional Sudeste (MRS); Rumo Malha Central (RMC). Sediada em Juiz de Fora, a MRS detém cerca de 20% da frota ferroviária nacional, com 19 mil vagões e 770 locomotivas. A malha faz conexão com os cinco dos maiores portos do país (nos municípios de Rio de Janeiro, Itaguaí, Sepetiba e Santos). Os 1.643 km de ferrovia equivalem a, aproximadamente, 6% da estrutura nacional, por onde são transportados cerca de um terço de toda a produção do país.
Aeroporto Internacional da Zona da Mata
O Aeroporto Internacional da Zona da Mata possui a segunda maior pista de Minas Gerais, com 2.525 metros. O terminal de cargas alfandegado permite operações aduaneiras, como carga, descarga, armazenagem de mercadorias ou bens importados ou exportados. também permite despacho de mercadorias em regime de trânsito aduaneiro, importação e exportação e possui permissão para operar grandes aeronaves cargueiras.